Coluna Aparte – Fórmula democrática

Parece que o Brasil necessita de pesquisas para encontrar uma vacina que permita a eliminação definitiva na tentativa de contaminação da democracia. Diariamente o presidente Jair Bolsonaro testa a eficiência dos seus vírus, acreditando que a baixa da imunidade popular com crises políticas grudadas nas alastrantes mortes, desemprego sem precedentes, preços aviltantes dos gêneros alimentícios, gás, energia, gasolina somada com uma inflação parente do final da ditadura militar permita conseguir ser o Deus Sol. Algo parecido com o rei Luís XIV da França.

Vemos e revemos a mesma ladainha contra quem aborrece o menino zangado que não consegue chutar a bola nas vidraças do STF e do Congresso Nacional. Sem querer, querendo, o pentelho acaba conseguindo furar o cerco constitucional. Está provado, no caso do reincidente peralta, que nem bons conselhos, castigos temporários ou biscas bem dadas coloca o travesso ajustado ao respeito aos outros poderes e, sem esquecer, a calada população miserável do Brasil.

Somente um questionamento deve ser analisado pelos senhores do poder. Como a polícia do Distrito Federal deixou os manifestantes furar o bloqueio, ficando no limite da Esplanada dos Ministérios, caso houvesse uma quebradeira geral dos prédios do judiciário e do legislativo somente as forças armadas poderiam barrar a insana barbárie?

Seria consumado o golpe caso os três ministros militares cruzassem os braços e fizessem ouvidos de surdos?

  • Coluna Aparte publicada nesta quinta-feira, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

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