Coluna Aparte – Perigosa ventania  

Normalmente as tempestades surpreendem, na espreita, a maioria da população que não acompanham o noticiário climático ou esquecem de olhar a cor do céu. Sem alarde, utilizando do convite com o gesto da colegagem comemorativa em Urbano Santos, levou a líder popular, hoje a deputada mais votada e presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale (PSB), a novamente surpreender a classe política e a impressa, sem esquecer a turma da futricado. Parecia mais um evento doméstico municipal, mas virou um tsunami nas pré-campanhas de Eduardo Braide (PSD), Lahésio Bonfim (NOVO) e Felipe Camarão (PT).

Todos sabem que a confirmação da adesão eleitoral na pré-campanha de Carlos Brandão (PSB) iniciou em um ato despretensioso no município de São Mateus, diziam que Miltinho e Rubão não iam encher um fusca de prefeitos, assustaram lotando a carroceria de uma Scania, quem ficou na frente foi atropelado e esmagado. No caso do Orleans Brandão (MDB), a mobilizadora Iracema Vale (PSB) pesou o palanque da sua residência com as adesões dos mandatos e partidos do deputado federal Aluísio Mendes (Republicanos) e do senador Weverton Rocha (PDT) no arranque de vento pleno da pré-candidatura de Orleans Brandão (MDB).

Bem ou mal, os oposicionistas tentaram caracterizar como um “simples momento”, simplesmente não esperavam a reação do “Sim Orleans” em todas as regiões do estado, na explicita demonstração de rejeição ao ministro Flávio Dino (STF). Ninguém sabe como vai terminar a eterna intervenção mascarada nos poderes do Maranhão e em Brasília, verificamos que surgem mais lideranças políticas de enfrentamento a cada passo de coragem contra os desmandos por meio da oposição no plenário do parlamento estadual e nos esdrúxulos cozimentos dos processos do TCE e da presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão.

Enganam-se os atuais “Senhores do Maranhão” quando acreditam em uma população desatenciosa e passiva nesta repetição de tomada e resistência do poder, a era Jackson Lago (PDT) pode ser repetida na aplicação das algemas e de decisões judiciais que depois ficam como erro do momento no Brasil. Sarney sabe que a maldade contra o Jackson custou o fim do seu mando regional e nacional. Fundamental acabar com esta loucura de reverenciar o “dinismo” sem o ator principal poder aparecer, falar e confirmar que ele concorda com o rompimento constitucional do seu cargo no STF.

Mentira quando dizem que os mais jovens são inconsequentes no rebelar contra os golpes e artimanhas políticas, os mais experientes conhecem os modelos tentados para manter os sapatos de verniz nos felpudos tapetes palacianos, mas sabem que a idade permite registrar os comportamentos, com credibilidade, sem o pânico da perseguição e da maldade. Imprensa correta identifica nos textos os nomes e cargos. Todos estão cansados de assistir a mesma água sendo requentada, hora da nova receita permitindo um Maranhão e Brasil desenvolvido, sem a palavra “Miséria”.

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

 

Coluna Aparte – Miltinho Aragão, leitura correta

Evidente que quando junta políticos, gestores e empresários do Agro com microfones nas mãos, em cima de um palco, uma multidão atenta nas palavras, o discurso segue, inicialmente, o rumo do registro sobre o evento, no caso deste texto o AgroSamas, em São Mateus, sendo afirmado o compromisso em desenvolver a produção, beneficiamento e distribuição do arroz na região para o Maranhão e, futuramente, para o Brasil. Lembrando da criação da Feira para estabelecer o município como o maior produtor de arroz no estado utilizando 16 mil hectares, mas trabalhando a meta de 80 mil hectares e a implantação de empresas e industrias do segmento agrícola, permitindo o acesso da capacitação e empregos em larga escala.

Questão está no antecipado e delicado momento eleitoral que artificialmente incomoda o meio político e da imprensa, escanteando o inteligente debate do desenvolvimento econômico e social do Maranhão. Sem esquecer a presença do anfitrião do AgroSamas, prefeito Miltinho Aragão (PSB), protagonista, junto ao secretário Rubens Pereira, da sensacional decolagem de 4% a vitória do então pré-candidato Carlos Brandão (PSB), exatamente em São Mateus, na eleição de 2022. Bastou o militante socialista de sangue quente Aragão soltar a convicta e experiente voz para todos entenderem a sua decisão de manter os grupos Brandão e Dino unidos na eleição de 2026.

Houve a mistura entre a sua lamentação de todos perderam tudo por causa de poucos sem o macro entendimento da importância alcançada na política e gestão, na estabilidade entre os poderes e na consequência de uma segunda via ganhar a eleição. Indignação pode expressar todo o sentimento de um dos principais articuladores eleitorais das últimas campanhas, permitindo os mandatos de Flávio Dino (STF) e Carlos Brandão (PSB). Verdade que o tom duro das suas palavras e gestos, quase chegando ao pico da pressão arterial, proporcionou as ondas do eco, chegando a São Luís e Brasília em tempo real. Alguns afirmam que chegou na mesma hora em Paris.

Fato que homens públicos como Miltinho Aragão (PSB) e Ivo Rezende (PSB) estão decididos a cobrar atitudes coletivas com habilidade e responsabilidade. Agora, é com eles!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

 

Coluna Aparte – A viagem. Assistir novamente?

Quem gosta de novelas, podem assistir a qualquer hora na semana, principalmente as clássicas que marcaram épocas referenciando os diferentes conceitos e hábitos na sociedade, muitos deles ultrapassados, alguns ainda resistem aguardando espaços para submergir. Dias atrás, estava escrevendo um texto, na sala havia uma televisão com um som incomodando o meu raciocínio, de tanto tirar a minha atenção resolvi assistir à programação, claro que era uma telenovela da série “Vale a pena ver de novo”, resgatando um período que o espiritismo esteve presente nos roteiros.

Durante um capítulo de “A Viagem” o ator principal, Antônio Fagundes, falava que já tinha vivido aquela cena, tentando descobrir de onde conhecia a sua amada. Curiosamente não precisamos morrer ou reencarnar para entender a atual construção e, ao mesmo tempo, desconstrução do processo eleitoral no Maranhão. Nada, exatamente nada de diferente está acontecendo, somente o CPF do secretário Orleans Brandão (MDB) que consta como definitivo para a urna de governador em 2026. Nada a ver com o além.

Enquanto o vice-governador Felipe Camarão (PT) insiste em provar sua inocência no caso das mensagens libidinosas sobre a deputada Mical Damasceno (PSD), os demais pré-candidatos estabelecem novas bases aliadas e começam a rever os fatores no participar da campanha. Evidente, nem precisa fazer figurações, o pré-candidato do grupo Brandão é o Orleans Brandão. Calado, com jeito e cara de bom moço, trabalhando com o espaço municipalista, foi aparando pelas beiradas, acabando por conquista o direito de sentar na mesa principal. Agora, deve mostrar a capacidade de articulador na proposta permanente.

Impossível não entender que o furar da bolha do Orleans obrigou o prefeito Eduardo Braide (PSD) voltar a colocar a competente avaliação na lista do monitoramento, antes era possível o governador Brandão (PSB) apoiar qualquer pré-candidato. Hoje nem existe mais esta discussão. Braide pode ser o governador, mas primeiro deve passar pelo purgatório de concorrer sem a máquina da prefeitura da capital, sabendo que os R$ 2,5 bi livre no caixa vai estar sendo vigiado a cada centavo, sem quase prefeitos e vereadores, sem conhecimento onde estão as lideranças nas comunidades, sem veículos de comunicações, principalmente do Sarney. Somente com o fundo eleitoral e o possível dinheiro dos empresários beneficiados pelos contratos do executivo. Talvez os recursos de investidores externos atraídos pela lábia do presidente do PSD, Kassab. Claro que Braide é último fenômeno político, bom de fala e voto.

Sendo correto com o Lahésio Bonfim (NOVO) chegou a grande chance de provar a sua capacidade de vencer a eleição. Soube manter a cota nos conservadores, composta dos que rejeitam o Flávio Dino (STF), outros o Lula (PT). Mas, fica difícil sem o fortalecimento estrutural e financeiro do Palácio dos Leões, como foi no invisível acordo para atrapalhar a vida do Weverton Rocha (PDT). Vou esperar o próximo capitulo!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

Coluna Aparte – Nomes ao vento?

Nenhum espanto em assistir, novamente, a avalanche de pesquisas de vontades eleitorais para a eleição de 2026. Todos os “institutos e multiplicadores” agradecem aos chefes dos grupos políticos pela pólvora extra na disputa do poder no Maranhão e pelo dinheirinho fora de época. Nada e mesma coisa ficam patentes nas análises dos especialistas, mas criam a memória dos nomes apresentados pelos partidos e Palácios.

Realmente precisam explicar alguns pontos nevrálgicos que permitam aos consumidores de novidades da hora o entendimento sobre o fenômeno da extensão dos pré-candidatos quanto a capacidade de alcançar os números em todos os 217 municípios maranhenses sem botar o pé na estrada. Evidente que o questionamento estaciona no prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), pelo simples fato de não circular pelo estado. Desculpa, neste ano esteve no AgroBalsas, no tal do foi circulou, abraçou, fez fotos, vídeos e voltou para Palácio Ravardière. Só isso!

Algo deve estar equivocado ou os acadêmicos dos votos precisam retornar à banca de estudo. Pelo histórico, o município de São Luís tem peso de fortalecimento na apuração dos votos. Agora, não fecha o resultado das urnas. Impossível que os captadores de opiniões em pesquisas somente encontrem a maioria dos eleitores do Braide, deixando sempre para depois os nomes do Felipe Camarão (PT), Lahésio Bonfim (Novo) e Orleans Brandão (MDB). Exatamente os três viajantes que a população tem contato nos munícipios.

Concebível acreditar na força das redes sociais, principalmente no estado com um dos maiores déficits de aparelhos de comunicação individual e o menor de alcance de internet no Brasil. Será que o vento está levando o nome “Braide” a cada residência, em todos as comunidades?

Necessário um estudo sobre o jeito especial de fazer os eleitores apontarem o prefeito da capital somente por meio das notícias ou no alguém que falou. Será atrasado resgatar o pensador Patrick Münzfeld quando propagou a frase “Quem não é visto, não é lembrado. Quem não é lembrado, acaba sendo esquecido.”?

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

Coluna Aparte – APARTEANDO

Prefeito Roberto Costa (MDB) determinou o ritmo acelerado a sua equipe na Famem na construção e aplicação de ações da entidade com a parceria de diversos segmentos!

Vice-presidente Ivo Rezende (PSB) recebeu do presidente Paulo Ziulkoski a missão de multiplicar a participação da CNM nos munícipios do Nordeste.

Secretário Sebastião Madeira (quase sem partido) deu um pito de elegância cítrica nos deputados aliados e de oposição em evento na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Prefeito Miltinho Aragão (PSB) decidiu transformar I Agro Samas em uma das maiores feiras do Maranhão, na verdade do Brasil, no segmento de produção de arroz nacional!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

Coluna Aparte – Eleição 2026, bilheteria aberta

Será um campo fértil enquanto o governador Carlos Brandão (PSB) mantiver o discurso do debate eleitoral somente em 2026 e cumprir a intensa agenda de lançamentos e inaugurações de obras nas regiões do estado. Paralelamente, os grupos políticos podem brotar pré-candidatos ao cargo de governador do Maranhão. Salutar que os articuladores e armadores de versões nos partidos e na imprensa alcancem a dimensão do entendimento da presença do chefe do executivo cumprindo o mandato completo e determinando o seu candidato com o apoio dos deputados, prefeitos e lideranças políticas e empresariais.

Fato que a fila dos pretendentes está formada e a bilheteria eleitoral começou a venda das senhas de negociações. Importante discutir o que temos hoje de palpável. Nomes como de Eduardo Braide (PSD), Lahesio Bonfim (NOVO), Felipe Camarão (PT) e Orleans Brandão (MDB) chegaram primeiro atraídos pelo anúncio do novo filme na sucessão da faixa nos Leões. Quer saber o final do enredo, basta não tirar os olhos das notícias!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna. 

Coluna Aparte – Rubens Jr., retorno

Excelente poder registrar que um aluno voltou a sua Universidade com a capacidade de fortalecer a estrutura e qualidade do espaço alimentar e da representação estudantil para os atuais alunos. Rubens Jr., advogado formado nas salas de aula da UFMA, retorna como deputado federal do Partido dos Trabalhadores apresentando ao reitor Fernando Carvalho e aos dirigentes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) a emenda de R$ 400 mil com destinação na aplicação da climatização dos Restaurantes Universitários dos campi de São Luís e Chapadinha, somado a emenda adicional de R$ 50 mil na reestruturação do espaço físico do DCE. Fabuloso entender que valeu o investimento educacional superior no adolescente que chegou a UFMA com somente 16 anos. Vale o exemplo para os demais parlamentares!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.

 

Coluna Aparte – Programa Palpite, tradição

Apesar de pouco tempo desde seu lançamento, pouco mais de um mês, as entrevistas do Programa Palpite, na Rádio Imparcial, apresentando pelo colunista político Felipe Klamt, ampliado, com o registro semanal na capa e página Política, no impresso e online do jornal O Imparcial, conseguiu ocupar espaços nos veículos de comunicações e nas redes sociais por meio dos importantes convidados, do formato despretensioso e os assuntos sendo analisados sem porteiras, muito menos de cercados com pressões de meias palavras. Interessante que Diretor Executivo do veículo O Imparcial, Célio Sérgio, criou o ritual da boa conversa a todos os convidados na presidência e na redação antes do início do programa no estúdio da Rádio Imparcial. Assim foi com o deputado estadual e líder do governo, Neto Evangelista.

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.

 

Coluna Aparte – Semelhanças?

Tudo pode significar uma decisão definitiva caso o comportamento político do governador Carlos Brandão (PSB) continue na mesma linha do discurso de hoje. Evidente que o chefe dos Leões quer a continuidade com uma pessoa de sua confiança no futuro do poder. Pode acontecer do sobrinho, Orleans Brandão (MDB), alcançar o espaço do nome de consenso como o pré-candidato ao governo em 2026. Todos duvidavam que algum político, com ou sem mandato, desfiaria o ministro Flávio Dino (STF) defendendo outra versão de chapa sem o Felipe Camarão (PT), o primeiro a declinar pelo prefeito Eduardo Braide (PSD) foi o deputado Othelino Neto (Solidariedade), principal articulador do dinismo na Assembleia Legislativa.

Todos os dias assistimos mais discursos de falas grossas afirmando que seguem a determinação do atual chefe do executivo, prefeitos no interior e deputados no parlamento estadual com a boca no microfone embalando a candidatura do Orleans. Verdade seja dita, em menos de um ano o secretário municipalista determinou a sua presença na eleição de 2026. Para completar, equivocadamente, o articulador partidário do dinismo no Maranhão, deputado Márcio Jerry (PCdoB), declarou que quem decide o nome são os partidos, nada mais deselegante, provocando o rompimento da última ponte entre os dois grupos políticos.

Lembrando que os comunistas estão presos na federação ao Partido Verde, comandado pelo Adriano Sarney, neto de José Sarney (MDB), ambos leais amigos da família Brandão, sem nenhum interesse em manter a relação com Flávio Dino (STF). Enquanto existir a lembrança e a vontade individual tudo pode ser negociável, mas quando disparam certezas no coletivo fica quase impossível reverter. Ninguém questiona as qualidades do vice-governador Felipe Camarão (PT), sempre deixando as claras o entendimento que os erros na condução de uma pré-campanha diluem os apoios, talvez seja hora de uma ampla revisão de condutas na margem dinista.

Brandão realiza um governo de ações imediatas, para lançar e inaugurar no seu mandato. Evidente a implantação de projetos com dimensão no futuro beneficiando as famílias na linha da miséria, eleitoralmente um prato de comida feito em casa sempre será maior que a sensação da bandeja no “Restaurante Popular”, mesmo no preço de R$ 1 real. Imagina quando as quase 500 mil pessoas receberem um cartão de comida, vão apoiar quem continuar olhando por eles. Os estrategistas precisam avaliar a dor e o choro de uma fome.

Fica as semelhanças neste processo eleitoral com todos os outros vividos no Maranhão. O governador (a) escolhe e elege seu sucessor com o rolo compressor. Verdade que Roseana Sarney (MDB) aceitou o nome do Edinho Lobão (MDB) sem fazer um gesto de condutora eleitoral. Resultado, perdeu!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.