Coluna Aparte – Braide? Como assim!!?? + APARTEANDO

Ninguém, nem os aliados do ministro Flávio Dino (STF), muito menos dos outros pré-candidatos, incluída à imprensa, entendeu a fala do deputado estadual Othelino Neto (por enquanto no Solidariedade) quando lascou da tribuna o recado do “vamos conversar com o Braide”.

Possível decifrar como uma possibilidade de união entre os dinistas e braidistas, mas fica indefinido quem seria o pré-candidato a governador e o vice, podia ser um recado para o governador Carlos Brandão (PSB) obedecer às suas vontades, difícil acreditar depois dos impropérios que todos escutaram nesta mesma fala, ficando entre o ódio e te odeio Brandão. Confesso que gostava mais do tom sarcástico!

Todos sabem que o Felipe Camarão (PT) nunca foi o nome do deputado Othelino Neto (Solidariedade), principalmente pelo fato de poder ser, naturalmente, o pré-candidato ao Senado em 2030, concorrendo com a senadora Ana Paula ou o próprio deputado. Tudo é possível, fundamental que o Felipe Camarão não seja o governador, saindo, tradicionalmente, como imbatível senador por meio da máquina estadual. Ainda existe a possiblidade do Flávio Dino tentar realizar o sonho da subida na rampa do Palácio do Planalto. Por enquanto conjecturas!

Neste primeiro semestre parlamentar, no plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão, ficou o gosto amargo de um debate somente sobre o poder a partir de 2027, artimanhas para confundir o eleitorado cobrando obras com agenda de inauguração definida, ações impossibilitadas pelo período de inverno e repetidas acusações sem apresentar os fatos e provas. Modelos de ataques devidamente identificados e abatidos em pleno voo.

Sobrou palavras agressivas e as bíblicas, sempre com o objetivo de conservar as passagens dos ocupantes dos Leões. Coisa chata ficar mumificando os faraós!

APARTEANDO

Ex-deputado Cesar Pires (Novo), quase pré-candidato ao Senado tem trabalhado na ampliação de suas propostas conservadoras e no equilíbrio emocional do Lahésio Bonfim (Novo).

Nenhuma dúvida sobre a aliança entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT) na reeleição ao Senado e a pré-candidatura de Orleans Brandão (MDB) para o governo do Maranhão. Decolou e tchau!

Impossível conseguir acompanhar o volume de ações na gestão de Miltinho Aragão (PSB), agenda marcada com inaugurações diária, sucesso na feira agrícola e no São João popular. Para completar entregou a primeira casa do seu programa municipalista Minha Casa, Meu Lar. Lula que se cuide!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

 

Coluna Aparte – Não provoquem as mulheres!

Mesmo em décadas passadas era perigoso provocar as mulheres decididas a ocupar os seus espaços na política do Maranhão, quanto ao Brasil as experiências ainda não criaram a súmula positiva nacional. Fiquei alimentando minhas lembranças sobre quais nomes femininos podemos afirmar com as trajetórias carimbadas na história do grande livro do poder machista nos últimos 50 anos, registrando que posso ter esquecido alguma figura ou os leitores discordam das suas relevâncias. Somente vou citar as que posso contar a trajetória como espectador ou profissional presente ao tempo delas.

Primeira imagem que veio a minha mente quando estava combinando com o genial Nuna a charge desta segunda-feira foi da Lia Varela, alfabetizadora, professora, advogada, vereadora e a única parlamentar que exerceu a presidência da Câmara de Vereadores de São Luís, sendo reeleita a chefa legislativa por três vezes consecutivas, primeira afrodescendente a assumir uma prefeitura de capital no Brasil afirmando que “não” assumia ao posto “para ficar”, mas para “esperar a hora de sair”. Fez excelente trabalho como gestora nos dois poderes, perdendo as três últimas eleições. Curiosamente, votei nela neste período pela sua trajetória e por enfrentar o preconceito.

Para diminuir os espaços neste texto vou citar sem estender. Importante registrar as prefeitas de São Luís, Gardênia Gonçalves e Conceição Andrade, ambas deram uma bela taca eleitoral nos candidatos do Sarney, Jaime Santana e João Alberto. Gonçalves começou a presença política no Maranhão como apoiadora do Sarney e continua rompida até hoje, ao contrário da Andrade que era da ala do PMDB e PSB anti-Sarney e hoje está como amiga da família. Cada qual nos seus interesses e mágoas.

Fundamental escrever sobre a Roseana Sarney nas páginas como deputada federal, governadora, senadora, tentou equivocadamente ser presidente do Brasil e, naturalmente, filha do José Sarney. Mesmo com toda a capacidade da sua beleza, foi transformada em fenômeno eleitoral agregada ao histórico do genitor e pela máquina financeira dos Leões e do Planalto. Neste período surge a personagem da primeira-dama Alexandra Tavares com a determinação de cobrar o respeito e liberdade de gestão para o então marido e governador José Reinaldo Tavares, sendo a única que não deu um passo para trás entre todas que estiveram no poder. Ajudou a liderar o início do fim da era Sarney, mesmo sofrendo ataques sorrateiros.

Para completar a relação das mulheres competentes, eis que surgiu das areias de Urbano Santos uma vereadora e prefeita por duas vezes, eleita a deputada estadual mais bem votada no Maranhão, conquistando pela primeira vez a cadeira de presidente da Assembleia Legislativa com seu jeito de tia que abraça a todos. Parece muito para alguns dos tradicionais fazedores do poder, os mesmos que tem sofrido derrotas e teimam em não entender a sua sagacidade. Vale aplica os trocos bem dados nos dinistas, aqueles que utilizam, legal ou ilegal, do nome do ministro Flávio Dino (STF).

Possível que percam o processo da presidência no STF, talvez com o placar no zero ou com o Solidariedade desconhecendo a legitimidade e enfraquecendo a ação. Melhor de tudo é que as provocações levaram a Iracema a lançar o pré-candidato Orleans Brandão. Por enquanto, com a maioria absoluta de deputados estaduais. Sem esquecer os prefeitos, vereadores, deputados federais e o senador. Provoca!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

 

 

Coluna Aparte – Só que não!

Acordei! Melhor dizendo, o pesadelo político do Maranhão ou do Brasil atentou contra o meu sagrado sono, tentou, mas não dei moral para quem quer atazanar a nossa harmonia diária. Nacionalmente, o famigerado Centrão, criado de quando o José Sarney (MDB) era o presidente do Brasil, que continua representando a elite empresarial e financeira e operadores do dinheiro dos brasileiros e brasileiras, declarou o governo do Lula (PT) como desnecessário aos seus esquemas e na eleição de 2026 depois do golpe na votação do IOF. Sem nenhuma novidade, eles não gostam nem do cheiro dos petistas e dos movimentos sociais. Os perfumes deles são importados, nada de patchouli!

Somente lembrando que os “inconcebíveis de gostar dos pobres” concentram o olhar na figura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com ou sem o Jair Bolsonaro (PL) e filhos. Muitos esquerdistas acreditam que os “conservadores” empurraram o país para a pontinha do precipício, nem precisa acreditar nesta versão, a nação está dilapidada no fundo do buraco da miséria. Grande maioria dos ocupantes das cadeiras do Congresso Nacional representam os segmentos de domínio, agora ainda mais com os deputados enxertados.

Tirando meia centena de lascados de parlamentares eleitos por meio dos votos de populares, o resto chegou na “Casa do Povo” com a missão de renovar os mandatos e ficar ricos ou mais ricos com o dinheiro dos salários e nos desvios das emendas. Muitas das vezes os “Populares” são os mais corruptos que ficam encantados pelo dinheiro fácil.

Nenhuma diferença no plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão, tirando os projetos enviados pelo governador Carlos Brandão (PSB) para análise e aprovação, o resto fica no desacato e absurdos comportamentos na disputa pelo poder. Evidente que as relações ainda estão no controle pela calma de “Tia presidente da ALEMA”, Iracema Vale (PSB), mas, mas, sabe Deus a extensão e prazo desta guerra insana, pode ser finalizada com um acordo em que todos se elegem ou o cultivo do infinito ódio nas relações políticas. Eles que escolhem os roteiros e os finais das novelas.

Só que não vai terminar a gula pelo poder, os que estão no topo da pirâmide querem continuar no papel de faraós, os que já estão carregando o andor esperam o momento de derrubar o líder para saber da resistência do barro e, ainda, existe os cortejadores sem a menor vontade de carregar o peso para tomar o poder. Sem esquecer dos quase ainda vão entrar na escalada subindo pelo elevador privativo.

Cansativo escrever todas as semanas os mesmos de sempre, fazendo o mesmo de sempre em séculos e séculos. Amém!

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Coluna Aparte – Arraial do inacreditável

Disputa pelo poder não tem incluído no roteiro folga ou férias, muito menos a preocupação dos ansiosos políticos em esconder as razões das gritantes armações nas denúncias e tentativas de intimidações. Fundamental que os conselheiros, estrategistas e articuladores da pré-campanha da oposição consigam apurar a maturidade no entendimento que a classe política gosta de pré-candidatos sem a feição do diário denuncismo, aliada à pressão por meio do pânico, utilizando fatos de armações vividos no passado ou podendo acontecer no próximo tempo dos mandatos.

Parece que houve uma reunião entre os Santos homenageados no período junino para definir que a desavença eleitoral vai ficar fora do terreiro da alegria. Nem pagando para entrar, nem disfarçados de cazumbás, nem assim, querem estes enjoados estragando a diversão nos arraias. Podem até usar do benefício da crença para fazer a mídia com os eleitores. Agora, paira como imbecilidade, tentar espalhar que a vingança jurídica vai acontecer na ausência do governador Carlos Brandão (PSB) para que o interino Felipe Camarão (PT) assuma por definitivo o governo do Maranhão.

Muitos elementos destroem o amparo constitucional neste estado que ainda não está inserido na república do Brasil, apesar do discurso anti-Sarney na posse do então governador Flávio Dino (PCdoB), jurando que o “Inacreditável” deixaria de acontecer no Maranhão. Inacreditavelmente, palavra longa que expressa o incrédulo e o abismado, acontece quando o juiz federal, Clodomir Reis, julga e depois retira, publicamente, sua decisão. Para estarrecer, afirma, sem nenhuma vergonha, o erro na minuta da sentença. Curioso ou intrigante, que estava julgando uma ação popular assinada pelo renomado advogado Pedro Leonel Pinto Carvalho exigindo a devolução de R$ 141 milhões sacados “irregularmente” do Porto do Itaqui, na época do governo do agora ministro Flávio Dino (STF). Deve ser consciência!

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Coluna Aparte – STF cítrico

 

Razoável que a mulher Cármen Lúcia, ministra do STF, possa estar incomodada com as gracinhas dos ministros Flávio Dino e do Alexandre de Morais durante os julgamentos, as imagens e falas demonstram a rispidez nos cortes da mineira que não admite intimidades. Para completar a relação cítrica entre os membros da corte, aguarda qual será o novo conteúdo jurídico do ministro Luiz Fux no pedido para o julgamento em plenário da ação vencida, nos votos, sobre a presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão. Como relatora, deve entender o direito do ministro em postergar e o compromisso com a imparcialidade! Existem dúvidas?

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Coluna Aparte – Perigosa ventania  

Normalmente as tempestades surpreendem, na espreita, a maioria da população que não acompanham o noticiário climático ou esquecem de olhar a cor do céu. Sem alarde, utilizando do convite com o gesto da colegagem comemorativa em Urbano Santos, levou a líder popular, hoje a deputada mais votada e presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale (PSB), a novamente surpreender a classe política e a impressa, sem esquecer a turma da futricado. Parecia mais um evento doméstico municipal, mas virou um tsunami nas pré-campanhas de Eduardo Braide (PSD), Lahésio Bonfim (NOVO) e Felipe Camarão (PT).

Todos sabem que a confirmação da adesão eleitoral na pré-campanha de Carlos Brandão (PSB) iniciou em um ato despretensioso no município de São Mateus, diziam que Miltinho e Rubão não iam encher um fusca de prefeitos, assustaram lotando a carroceria de uma Scania, quem ficou na frente foi atropelado e esmagado. No caso do Orleans Brandão (MDB), a mobilizadora Iracema Vale (PSB) pesou o palanque da sua residência com as adesões dos mandatos e partidos do deputado federal Aluísio Mendes (Republicanos) e do senador Weverton Rocha (PDT) no arranque de vento pleno da pré-candidatura de Orleans Brandão (MDB).

Bem ou mal, os oposicionistas tentaram caracterizar como um “simples momento”, simplesmente não esperavam a reação do “Sim Orleans” em todas as regiões do estado, na explicita demonstração de rejeição ao ministro Flávio Dino (STF). Ninguém sabe como vai terminar a eterna intervenção mascarada nos poderes do Maranhão e em Brasília, verificamos que surgem mais lideranças políticas de enfrentamento a cada passo de coragem contra os desmandos por meio da oposição no plenário do parlamento estadual e nos esdrúxulos cozimentos dos processos do TCE e da presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão.

Enganam-se os atuais “Senhores do Maranhão” quando acreditam em uma população desatenciosa e passiva nesta repetição de tomada e resistência do poder, a era Jackson Lago (PDT) pode ser repetida na aplicação das algemas e de decisões judiciais que depois ficam como erro do momento no Brasil. Sarney sabe que a maldade contra o Jackson custou o fim do seu mando regional e nacional. Fundamental acabar com esta loucura de reverenciar o “dinismo” sem o ator principal poder aparecer, falar e confirmar que ele concorda com o rompimento constitucional do seu cargo no STF.

Mentira quando dizem que os mais jovens são inconsequentes no rebelar contra os golpes e artimanhas políticas, os mais experientes conhecem os modelos tentados para manter os sapatos de verniz nos felpudos tapetes palacianos, mas sabem que a idade permite registrar os comportamentos, com credibilidade, sem o pânico da perseguição e da maldade. Imprensa correta identifica nos textos os nomes e cargos. Todos estão cansados de assistir a mesma água sendo requentada, hora da nova receita permitindo um Maranhão e Brasil desenvolvido, sem a palavra “Miséria”.

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
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Coluna Aparte – Miltinho Aragão, leitura correta

Evidente que quando junta políticos, gestores e empresários do Agro com microfones nas mãos, em cima de um palco, uma multidão atenta nas palavras, o discurso segue, inicialmente, o rumo do registro sobre o evento, no caso deste texto o AgroSamas, em São Mateus, sendo afirmado o compromisso em desenvolver a produção, beneficiamento e distribuição do arroz na região para o Maranhão e, futuramente, para o Brasil. Lembrando da criação da Feira para estabelecer o município como o maior produtor de arroz no estado utilizando 16 mil hectares, mas trabalhando a meta de 80 mil hectares e a implantação de empresas e industrias do segmento agrícola, permitindo o acesso da capacitação e empregos em larga escala.

Questão está no antecipado e delicado momento eleitoral que artificialmente incomoda o meio político e da imprensa, escanteando o inteligente debate do desenvolvimento econômico e social do Maranhão. Sem esquecer a presença do anfitrião do AgroSamas, prefeito Miltinho Aragão (PSB), protagonista, junto ao secretário Rubens Pereira, da sensacional decolagem de 4% a vitória do então pré-candidato Carlos Brandão (PSB), exatamente em São Mateus, na eleição de 2022. Bastou o militante socialista de sangue quente Aragão soltar a convicta e experiente voz para todos entenderem a sua decisão de manter os grupos Brandão e Dino unidos na eleição de 2026.

Houve a mistura entre a sua lamentação de todos perderam tudo por causa de poucos sem o macro entendimento da importância alcançada na política e gestão, na estabilidade entre os poderes e na consequência de uma segunda via ganhar a eleição. Indignação pode expressar todo o sentimento de um dos principais articuladores eleitorais das últimas campanhas, permitindo os mandatos de Flávio Dino (STF) e Carlos Brandão (PSB). Verdade que o tom duro das suas palavras e gestos, quase chegando ao pico da pressão arterial, proporcionou as ondas do eco, chegando a São Luís e Brasília em tempo real. Alguns afirmam que chegou na mesma hora em Paris.

Fato que homens públicos como Miltinho Aragão (PSB) e Ivo Rezende (PSB) estão decididos a cobrar atitudes coletivas com habilidade e responsabilidade. Agora, é com eles!

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Coluna Aparte – A viagem. Assistir novamente?

Quem gosta de novelas, podem assistir a qualquer hora na semana, principalmente as clássicas que marcaram épocas referenciando os diferentes conceitos e hábitos na sociedade, muitos deles ultrapassados, alguns ainda resistem aguardando espaços para submergir. Dias atrás, estava escrevendo um texto, na sala havia uma televisão com um som incomodando o meu raciocínio, de tanto tirar a minha atenção resolvi assistir à programação, claro que era uma telenovela da série “Vale a pena ver de novo”, resgatando um período que o espiritismo esteve presente nos roteiros.

Durante um capítulo de “A Viagem” o ator principal, Antônio Fagundes, falava que já tinha vivido aquela cena, tentando descobrir de onde conhecia a sua amada. Curiosamente não precisamos morrer ou reencarnar para entender a atual construção e, ao mesmo tempo, desconstrução do processo eleitoral no Maranhão. Nada, exatamente nada de diferente está acontecendo, somente o CPF do secretário Orleans Brandão (MDB) que consta como definitivo para a urna de governador em 2026. Nada a ver com o além.

Enquanto o vice-governador Felipe Camarão (PT) insiste em provar sua inocência no caso das mensagens libidinosas sobre a deputada Mical Damasceno (PSD), os demais pré-candidatos estabelecem novas bases aliadas e começam a rever os fatores no participar da campanha. Evidente, nem precisa fazer figurações, o pré-candidato do grupo Brandão é o Orleans Brandão. Calado, com jeito e cara de bom moço, trabalhando com o espaço municipalista, foi aparando pelas beiradas, acabando por conquista o direito de sentar na mesa principal. Agora, deve mostrar a capacidade de articulador na proposta permanente.

Impossível não entender que o furar da bolha do Orleans obrigou o prefeito Eduardo Braide (PSD) voltar a colocar a competente avaliação na lista do monitoramento, antes era possível o governador Brandão (PSB) apoiar qualquer pré-candidato. Hoje nem existe mais esta discussão. Braide pode ser o governador, mas primeiro deve passar pelo purgatório de concorrer sem a máquina da prefeitura da capital, sabendo que os R$ 2,5 bi livre no caixa vai estar sendo vigiado a cada centavo, sem quase prefeitos e vereadores, sem conhecimento onde estão as lideranças nas comunidades, sem veículos de comunicações, principalmente do Sarney. Somente com o fundo eleitoral e o possível dinheiro dos empresários beneficiados pelos contratos do executivo. Talvez os recursos de investidores externos atraídos pela lábia do presidente do PSD, Kassab. Claro que Braide é último fenômeno político, bom de fala e voto.

Sendo correto com o Lahésio Bonfim (NOVO) chegou a grande chance de provar a sua capacidade de vencer a eleição. Soube manter a cota nos conservadores, composta dos que rejeitam o Flávio Dino (STF), outros o Lula (PT). Mas, fica difícil sem o fortalecimento estrutural e financeiro do Palácio dos Leões, como foi no invisível acordo para atrapalhar a vida do Weverton Rocha (PDT). Vou esperar o próximo capitulo!

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Coluna Aparte – Nomes ao vento?

Nenhum espanto em assistir, novamente, a avalanche de pesquisas de vontades eleitorais para a eleição de 2026. Todos os “institutos e multiplicadores” agradecem aos chefes dos grupos políticos pela pólvora extra na disputa do poder no Maranhão e pelo dinheirinho fora de época. Nada e mesma coisa ficam patentes nas análises dos especialistas, mas criam a memória dos nomes apresentados pelos partidos e Palácios.

Realmente precisam explicar alguns pontos nevrálgicos que permitam aos consumidores de novidades da hora o entendimento sobre o fenômeno da extensão dos pré-candidatos quanto a capacidade de alcançar os números em todos os 217 municípios maranhenses sem botar o pé na estrada. Evidente que o questionamento estaciona no prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), pelo simples fato de não circular pelo estado. Desculpa, neste ano esteve no AgroBalsas, no tal do foi circulou, abraçou, fez fotos, vídeos e voltou para Palácio Ravardière. Só isso!

Algo deve estar equivocado ou os acadêmicos dos votos precisam retornar à banca de estudo. Pelo histórico, o município de São Luís tem peso de fortalecimento na apuração dos votos. Agora, não fecha o resultado das urnas. Impossível que os captadores de opiniões em pesquisas somente encontrem a maioria dos eleitores do Braide, deixando sempre para depois os nomes do Felipe Camarão (PT), Lahésio Bonfim (Novo) e Orleans Brandão (MDB). Exatamente os três viajantes que a população tem contato nos munícipios.

Concebível acreditar na força das redes sociais, principalmente no estado com um dos maiores déficits de aparelhos de comunicação individual e o menor de alcance de internet no Brasil. Será que o vento está levando o nome “Braide” a cada residência, em todos as comunidades?

Necessário um estudo sobre o jeito especial de fazer os eleitores apontarem o prefeito da capital somente por meio das notícias ou no alguém que falou. Será atrasado resgatar o pensador Patrick Münzfeld quando propagou a frase “Quem não é visto, não é lembrado. Quem não é lembrado, acaba sendo esquecido.”?

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