Quem assistiu quase acreditou nos fortes discursos dos deputados, senadores, governadores, prefeitos, vereadores, na legalidade por meio dos votos dos ministros do STF, pela campanha publicitária financiado do cofre da indústria armamentista e dos empresários interessados em adquirir o país como produto permanente. Sim, todos comemorando que teremos mais uma polícia armada para proteger a população do Brasil.
Bem ao modo americano, os prefeitos serão os comandantes dos batalhões municipais, determinando que tal qual os chefes dos executivos federal e estadual, agora, o seu prefeito vai ter a sua turma da bala. Escutamos pouco, muito poucos ruídos nos parlamentos, muito menos na imprensa, capaz de provocar à sociedade civil a refletir sobre a necessidade de mais força armada ou no definir o que mantém a fábrica da violência ativa.
Podemos e deveríamos ter o respeito pelos profissionais da segurança, mas o nosso modelo está no constante medo da polícia e das forças armadas. Nem vou dizer que foi a última ditadura militar, iniciada em 1964, que provocou está sensação do pânico entre ter que decidir em quem confiar, sempre foi assim quando uma população vive a carência da fome, do financeiro, da educação, da saúde…
Principalmente quando descobre que o voto vale somente para manter o sistema repressor. Nem vamos alongar este papo cabeça para bicho grilo universitário. Fica determinado que já existem os responsáveis para os erros dos “Bófias Municipais”. Não entendeu o termo? Estuda no dicionário!
- Coluna Aparte publicada na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna.