Coluna Aparte – Como ficam os normais?

Nem Lula, muito menos Bolsonaro, entre os outros vizinhos pré-candidatos a presidente. Nem direita, nem esquerda, muito menos os de centro. Queremos liberdade na escolha em 2022. Sem esse papo que precisamos votar em algum deles para salvar o Brasil do radicalismo das militâncias ideológicas.

Conversa velha que a população está cansada na tentativa bestial dos senhores do poder, nada seduz mais os eleitores nas promessas de um país na forma de paraíso. Impera a rejeição coletiva aos solucionadores pontuais diante da inflação desenfreada, o crítico desemprego e a dolorida fome sem trégua.

Envergonha as famílias brasileiras os truculentos enfrentamentos prometidos por ambos aficionados pelo domínio do Planalto. Vivemos a barbárie política com uns e outros indo encenar apoios pelas ruas como houvesse comoção popular pela ditadura autoritária ou para manter a democracia e suas apregoadas liberdades pelos salvadores da pátria.

Nada disso queremos, basta podermos viver com dignidade, sem a inversão da realidade que somos empregados dos que elegemos ou contratamos para os cargos públicos. Nem temos mais o tempo de espera como esperança no amanhã. Exigimos palpáveis soluções administrativas para o hoje. Nada de esperar os resultados das urnas para vermos como serão os comportamentos.

Escolhem datas da memória nacional como se houvesse uma revolução de sentido patriótico em andamento. Existe somente uma disfarçada guerra civil com o crime organizado reinando nos salafrários corruptos dos três poderes e a violência aterrorizando e matando em cada esquina.

Exigimos o nosso papel de normais, sem as imposições de como devemos teclar as urnas.

  • Coluna Aparte publicada na segunda-feira, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *