Mais do que uma batalha judicial, Othelino Neto (PCdoB) experimentou um processo de avaliação pública no meio político e da imprensa durante o sufoco no processo do Supremo Tribunal Federal referente à sua reeleição como presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão em relação aos outros legislativos estaduais.
Mesmo com os sobressaltos provocados por notícias de adversários utilizando laranjas para contestar a sua reeleição, na equivocada e, depois, retirada ação do partido PROS, ninguém mais ousou dar uma opinião, nem candidatos ao governo, muito menos os deputados estaduais.
Conhecido pela sua disciplina de comportamento sereno, daqueles que explicam os fatos, mas jamais perdem a linha da elegância. Instruiu suas assessorias a deixar as conduções para bloquear um possível processo judicial com seus advogados e a divulgação de cada passo na estratégia utilizando sua experiência de jornalista.
Afoitos e interessados em retirar Othelino Neto (PCdoB) da presidência que esqueceram de pesquisar a matéria, como realizado pelo corpo jurídico do legislativo que obrigatoriamente fazem pareceres técnicos para qualquer movimento dos parlamentares nas comissões e plenário.
Verdade que o deputado estadual e presidente do poder legislativo poderia ter perdido tudo caso o ministro Alexandre de Moraes tivesse um pensamento coletivo, sem analisar cada situação. Venceu o escrito na Constituição.
Como tudo tem um amanhã, aliados de Othelino Neto (PCdoB) intensificaram o trabalho em torno da candidatura ao Senado. Caso Flávio Dino seja postulante a presidente do Brasil.
Mas isto é hoje!
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna com Zé Maranha.