Coluna Aparte – Na moita

Colocaram a frigideira eleitoral para começar a esquentar o óleo partidário fritando pretensos pré-candidatos à prefeitura de São Luís nas eleições de 2020.

Todos os sedentos postulantes necessitam de entender os processos determinados pelos caciques dos partidos, da fila a vontades impostas pelas direções nacionais e estatuais e do entendimento que a eleição municipal vai definir o quadro de força no pleito de 2022.

Existe o debate interno nas siglas partidárias, discutindo quais nomes poderiam agregar votos ou força de negociação aspirando o quinhão no executivo municipal. Verdade que alguns mais afoitos resolveram experimentar o calor da chapa quente levando o direito de concorrer para a imprensa, polemizando e criando a exposição da palavra dos senhores donos da escolhas.

Muitos sentiram o sapecar da banha quente, alguns tentaram pular fora, outros resolveram enfrentar. Diferente de outros anos, os eleitores começam a exigir um antecipado debate inteligente dos conhecidos e definidos pré-candidatos, obrigando a famosa quebra do “Na moita” dos que entendem como estratégia ficar na surdina aguardando o período legal para gastar as reservas acumuladas.

Necessário a mudança de comportamento com o aumento dos votos independentes cansados de promessas sem conteúdos, parece que a agilidade da comunicação digital conspira contra os políticos, fortalecendo na exigência da qualidade dos futuros gestores.

Muitos devem sair da corrida, alguns serão sufocados, poucos escolhidos podem conseguir chegar a disputa, mas, com certeza, chamuscados, sem nada cru. Sem citar nomes no texto, todos os excluídos sabem quando estão no cardápio ou na arapuca.

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

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