Assustador saber que os novos parlamentares chegam ao Congresso Nacional utilizando das mesmas práticas dos viciados políticos que traduzem o Brasil da vergonha, da pilantragem e do eterno ganhar em cima da população.
Parece que somente a imprensa ficou estarrecida com a armação do se dar bem na votação do financiamento de campanha, nenhuma preocupação com a opinião pública que continua calada com os bilhões sendo enfiados nos bolsos dos partidos para pagar os custos das campanhas como forma de tentar acabar com os esquemas das doações ilegais.
Poderia ser uma tentativa inteligente e eficaz. Mas, não, quando quem manipula o dinheiro são senhores e senhoras interessados em manter o poder e, evidente, ganhar um por fora.
Seria deselegante afirmar que o Senado e a Câmara dos Deputados está mais para uma escola da esperteza, surrupiando o dinheiro alheio. Isto só acontece nos presídios. Nenhuma vergonha tem sido demonstrada pelos velhos e renovados membros do legislativo. Fato que domina o executivo e judiciário.
Nem consultamos o senador Weverton Rocha (PDT) para saber se valeu a lição com a desgastante missão de relator do projeto para custear as eleições, fato que pagou um pato tendo que modificar a vontade da maioria que queriam pagar seus processos judiciais.
Leva a crer que diante do calar dos eleitores no esquema para eleger os santinhos da política tudo vai ficar como eles querem. Coitado de nós!
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do Nuna.