Coluna Aparte – CEP 407

Durante as últimas décadas assistimos São Luís sendo usada como embate político por grupos que dominavam o governo do estado e a prefeitura da capital, vendendo obras como presentes dado generosamente à população, mesmo sendo obrigação dos cargos exercidos, mesmo sendo promessa de campanha e mesmo sendo com o dinheiro do rotulado beneficiário.

Obras caras, megafaturadas, com péssima qualidade eram empacotadas como alimento eleitoral para os habitantes que acreditavam na bondade dos candidatos. Senhor de todos, o tempo sempre caminha com a verdade, principalmente contando com democratização da comunicação aliada ao fenômeno da internet, possibilitando a mudança de comportamento, impedindo a permanente hipnose coletiva.

Chamada de ilha rebelde, elegeu figuras da oposição como Cafeteria, que infelizmente com o tempo mostrou sua imoralidade política, Jackson Lago, líder capaz de manter a luta contra o grupo Sarney, Conceição Andrade, mulher forte eleita pelo grupo Lago, sumindo depois de beijar a mão de José Sarney, o mesmo Jackson inventou Tadeu Palácio, sem muitos fatos para contar. Para completar os equívocos, ajudou a eleger o finado João Castelo. Jamais permitindo aliança entre o executivo estadual e municipal.

Acordados de um longo pesadelo, os maranhenses elegem Flávio Dino acreditando na palavra “Mudança” combinada com a vontade do respeito por parte dos gestores, permitiu a eleição do prefeito Edivaldo Holanda, unificando as ações e, principalmente, a brusca redução dos gastos direcionadas nas necessidades estruturais da cidade. Vemos a permanente consciência da valorização do dinheiro público sem os conhecidos escândalos de corrupção.

Para o fortalecimento e integração dos poderes o governador nomeou Rubens Jr. na secretaria de Cidades, inaugurando seguidos equipamentos em bairros esquecidos e revigorando o centro histórico do maior município do Maranhão.

Evidente que todos discutem a eleição de 2020 estabelecendo um calendário eleitoral composto de um consórcio de candidatos comandado pelo governador. Vivemos os 407 anos com a entrega do prometido, permitindo a esperança de receber o dobro nos 408 anos.

Que continuem assim, fazendo a lição de casa.

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

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