Quantas histórias estão armazenadas nos 99 anos rumo aos 100 anos do veículo de imprensa comprado e estruturado pelo midas da comunicação jornalista Assis Chateaubriand?
Muitos jornalistas resistiram diante dos poderosos, dos que acreditam serem os intocáveis, principalmente quando perdem o senso do impossível no cometer os atos incorretos, encantados pelo “Eu posso”. Evidente, que estes personagens esqueceram da decisão de resistência dos profissionais nas investigações, apurando, “sem medo”, cada detalhe das artimanhas dos usurpadores dos artigos das Leis.
Importante esclarecer o “sem medo”. Não existe o jornalista sem o receio do resultado de uma perseguição, ainda mais no Maranhão, no Brasil também, onde muitos deixam os companheiros pelo caminho da solidão ou preferem esconder o apoio nas sombras. Nada mudou quando os jornalistas ou gestores sofrem processos na justiça e recebem mensagens do pânico. Ainda temos os ridículos críticos defendendo seus chefes travestidos de deuses. Todos eles passam, perdem o tutano.
Nada mais severo para uma figura pública quando é colocado no invisível das notícias, basta resgatar a última década para identificar as pessoas de péssimo caráter e conduta duvidosa que foram esquecidas, todos sem conseguir apagar as fichas corridas nos arquivos das redações. Antes tínhamos as pastas físicas, hoje as nuvens podem fazer tempestades.
Enganados os que pensam no Jornal O Imparcial como a permanente manchete do negativo, temos muitas e lindas matérias das pessoas e da nossa terra. Em cada edição descobrimos como nossos municípios, o estado, o país e o mundo é uma vertente de construção de tudo para todos. Temos orgulho da referência pela verdade e o respeito aos milhões de leitores, consumindo os atos da humanidade. Somos operários da imprensa, fortalecidos pela independência que a empresa Pacotilha proporciona. Procurem outros para reclamar!
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna.