Coluna Aparte – Óptica temporária

Nem precisa do especialista ocular para entender que o grau eleitoral em 2024 vai obrigar a mudança da armação e das lentes dos pré-candidatos ao Palácio dos Leões. Nada de ficar nesta miopia, a discussão está na eleição de 2026.

Por enquanto, desponta o vice-governador Felipe Camarão (PT) como o imbatível vencedor nas solitárias consultas do governo e do seu grupo político, sem a possibilidade de questionar ao eleitor a possível presença, na disputa, do prefeito da capital, Eduardo Braide (PSD), do senador Weverton Rocha (PDT), do ex-senador Roberto Rocha (PRD), do ex-prefeito Edivaldo Holanda (sem partido), dos deputados federais Josimar de Maranhãozinho (PL) e Aluísio Mendes (Republicanos), do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), sem esquecer, a deputada estadual Iracema Vale (PSB). Faltou alguém?

Muitos enchem os pulmões para afirmar a necessidade de esperar o tempo certo de começar a discussão dos nomes. Questão está na falta da maldade dos pseudos aliados e da imprensa no Maranhão em acreditar que o racha ainda não aconteceu entre os grupos dos poderosos. Verdade que culpar o astigmatismo dos interessados fica no ridículo com tantos fatos cítricos preenchendo diariamente as redes sociais. Competente analisar que a oposição não sofre do nanismo, talvez da burrice e vaidade de quem vai mandar no pedaço depois de unidos. Qual o ato irrecuperável para causar o rompimento?

Logo os confortáveis sugadores da coisa pública devem estar vivendo a obrigação de escolher o lado político que vai ficar para driblar das perseguições. Novamente chegou o período dos olhares estranhos, dos atos duros e dos resistentes provarem as suas independências!!

  • Coluna Aparte publicada nesta segunda-feira, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

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