Todos gostam de Felipe Camarão, eu, particularmente, tenho carinho familiar por ele, sempre vamos achar que vai continuar sendo o meninão, atleta, vigorante, decidido e competente naquilo que Flávio Dino sabe e manda fazer. Encenaria a peça por completo caso fosse um ator, sem um caco na apresentação do texto.
Questão que a realidade do poder não termina como nos livros contando quantas páginas para o final feliz, nada de contos românticos. Governar exige perder a sensibilidade da pureza na blindagem de tantos malandros rodeando pela única vaga.
Mesmo no estaleiro, jamais deixei de, diariamente, tirar uma boa olhada no mundo lá fora com figuras como Geraldo Iensen, Natanael Ferreira, Nuna e Celio Sergio, sem esquecer os avulsos comentaristas trazendo o refinado humor, verdade que as vezes estamos cítricos, outras horas na ternura dos cristãos. Mas nos políticos não existe o tempo de espera do insuperável Aldo Leite, vale ganhar do outro.
Curiosamente, todos, mas todos, os avaliadores da conduta eleitoral firmaram a ponta da língua lembrando que todos os passos do grupo Dino já tinham sido descritos, melhor, dissecados nas páginas de O Imparcial e no programa Os Analistas, na TV Guará. Nada de “Tenda da Irmã Jurubeba” adivinhando como pensam os atuais detentores dos destinos do miserável povo do Maranhão.
Basta dizer que utilizaram das mesmas práticas daqueles detonados pela sede de beber a água do Palácio dos Leões em taças de cristais.
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do Nuna.