Coluna Aparte – Lúcinha danadinha

Nem de longe os brasileiros, muito menos os petista poderiam imaginar que a mineira sempre séria, incisiva nas suas colocações, do time dos contrários aos usurpadores do país, poderia provocar uma fenomenal reviravolta nacional votando a favor da suspeição do juiz Moro, deixando o Lula (PT) amparado para o julgamento final no plenário do STF.

Jamais transpareceu inconsequência em seus atos nos julgamentos, os aliciadores do lobby judicial a tinham como uma mulher ranzinza que dependendo da conversa poderiam sair algemados do seu gabinete. Nem tentavam!

Possível afirmar que o surgimento de novas provas de escutas telefônicas, mesmo adquiridas ilegalmente, sem perícia, como causa da mudança de voto nos últimos segundos da prorrogação do jogo de definição dos candidatos a presidente em 2022.

Mesmo todos sabendo que os ministros desejavam colocar a “República de Curitiba” no seu devido lugar de subalterno das togas dos supremos senhores. Parece que nem precisamos mais de uma Lava Jato, Bolsonaro (ainda sem seu partido) disse que ia acabar com a operação, disse ser desnecessário continuar pela inexistência da corrupção. Acabou!

Verdade que a Cármen conseguiu resignar o Bolsonaro a igualdade eleitoral com o Lula, mesmo nenhum tendo feito a população sair da miséria, ambos acreditam na dominação programada e estabelecida como padrão histórico. Estamos longe de conhecer um executivo sem o sangue contaminado pela política.

Cármen Lúcia representa duas Santas, por enquanto somente para os católicos nas igrejas. Para nós, sobra como uma ministra que reza no altar do poder. Como os demais poderosos.

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

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