Corredores do Tribunal de Justiça do Maranhão amanheceram com ruídos diante da tentativa incisiva dos irmãos desembargadores “Figueiredos” de colocar mais um membro no plenário da alta corte.
Articuladores de bastidores trabalham para fortalecer os nomes dos seus candidatos as duas vagas disponíveis para os cargos vitalícios. Na cadeira por antiguidade está quase certo a escolha do juiz da Vara da Saúde Pública, José Vieira Filho, pelo histórico de relevância na sua trajetória e excelentes relações com os desembargadores.
Pela indicação de merecimento concorrem os magistrados Luiz de França Belchior Silva, Maria Francisca Gualberto de Galiza, José Gonçalo Sousa Filho, Sonia Amaral Fernandes Ribeiro, José Ribamar Bogéa e José Eulálio Figueiredo de Almeida.
Apesar de uma brilhante carreira como juiz e intelectual, pesa contra o juiz José Eulálio Figueiredo de Almeida o fato de dois parentes serem desembargadores atuantes nas relações com o executivo e legislativo. Condutas estranhas para a independência entre os poderes.
Muitos desembargadores entendem que três desembargadores assinando o mesmo sobrenome desiquilibra o judiciário e cria um círculo vicioso como no caso da família Cutrim.
Nesta quarta (16) vai valer o currículo com as boas e conhecidas conversas de pé de orelha. Disputa complicada.
Como resolver?