Coluna Aparte – Teatro eleitoral

Parece que nem temos o Teatro Arthur Azevedo depois que perderam politicamente os intrépidos diretores Américo Azevedo e Celso Brandão. Ficou somente o vazio no palco e silêncio nas coxias.

Importante, neste momento, será como os candidatos podem interpretar as suas falas de promessas mirabolantes para atrair os olhares, mesmo que desconfiados, dos eleitores.

Curiosamente, a população paga para votar, sendo que o ingresso mais caro continua sendo manter o corpo de artistas incompetentes que nada fazem pelo público. Ainda roubam os cenários, sem constrangimentos, encenando o vilão.

Nenhum cartaz anunciando trouxe um roteiro surpreendente, nenhum fenômeno surgiu que consiga fazer fila na hora do voto. Sorte dos políticos terem como desculpa a pandemia diante do deixa pra lá. Aproximasse o maior volume abstenção no país.

Assustador entender que os políticos nem precisam mais da maquiagem, os brasileiros sabem que por debaixo da pintura aparece o mesmo candidato colocando os bestas no papel de palhaços de picadeiro.

Nem o santo padroeiro dos atores consegue comover nossos “Homens Públicos” a cuidar da fome dos Maranhenses.

Ajudai Genésio de Roma!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna com Seu Zé Maranha.

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