Inacreditável a obrigação de acreditar que um presidente da república vai pisar na ordem pública para salvar os filhos taxados como delinquentes, coisa de maluco do ocupante do Palácio do Planalto imaginar que seus votos garantem a intervenção nos órgãos de controle do país, nenhum pertence aos governantes, estão independentes a serviço do estado.
Verdade que ainda temos uma nação retalhada por feudos nos três poderes e nos governos estaduais e municipais. Diferente de uma linear democracia, continuamos sendo comandados por grupetos com hábitos viciados para atender os seus interesses particulares.
Ninguém nessa história escapa, nenhum tem auréola de santo, todos dirigentes e representantes populares usufruem do dinheiro dos contribuintes, quando não roubam, são omissos a corrupção endêmica.
Bolsonaro, Moro, Dino, Doria e Witzel estão no picadeiro fazendo o espetáculo como pré-candidatos a presidente em 2022, assustando uma fragilizada população pela pandemia. Parece que pouco interessa, vale a crise diária com cada qual soltando seus vírus políticos para ficarem em evidência.
Com certeza devem manter no noticiário a quantidade de mortos do coronavírus e o sobe e desce da temperatura do desnecessário embate entre o Jair e o Sérgio.
Brasil precisa de respeito!
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do Nuna.
1