Coluna Aparte – Candidato no vácuo?

Encerra o tempo de conforto do pré-candidato Eduardo Braide (Podemos) na corrida eleitoral para a prefeitura da capital.

Depois de saborear da rede de intrigas e fofocas maldosas entre as quase duas dezenas de pré-afilhados do governador ávidos pela escolha do nome para ganhar o direito de usar a marca “Dino” na eleição de sucessão do prefeito Edivaldo Holanda (PDT).

Necessário entrar debate e mostrar o seu projeto de governo, sabe que a tendência será cair ainda mais a reserva de votos de quatro anos atrás e fica inevitável comparecer com propostas inteligentes para manter a aeronave política sobrevoando com combustível até aterrissar no dia realidade, de frente para urna eleitoral.

Tirando algumas inserções partidárias com sua voz falando mansinho de temas interessantes, mas fugindo ao que a população de São Luís quer ouvir e debater com um futuro gestor, ninguém conhece uma proposta concreta de como vai administrar a cidade, quais as prioridades, como será a participação popular na gestão, e, principalmente, como vai conduzir o orçamento.

Braide corre o risco de ficar como um pré-candidato do vácuo, sem consistência, faltando conteúdo e capacidade.

Está evidente que o Flávio Dino já escolheu seu candidato dentro do seu partido, falta acalmar os aliados.

Indiscutível que esta eleição será de nove meses após o carnaval, imprescindível o representante do Podemos mostrar que estudou durante este longo período as soluções para a administrar São Luís caso consiga ganhar o pleito.

Ficam muitas dúvidas, somente sobra a certeza que o pré-candidato precisa discutir com os eleitores para alcançar os que iniciaram os debates nas ruas.

Com a palavra Eduardo Braide.

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *