Coluna Aparte – Amigos? Não no poder

Nunca houve uma história bem contada de eterna amizade entre os políticos. Todos querem mandar, jamais exercer a submissão para outro colega profissional na carreira eleitoral.

Assistimos o parceiro de hoje ser o mais cruel inimigo na eleição do amanhã. Verdade ainda existir os aliados imbecís acreditando que depois de eleito a figura pública vai continuar sendo o mesmo, humilde, preocupado com eles e o eleitores.

Mandatos e cargos normalmente desfiguram o caráter dos ocupantes, promessas são consumidas pela vaidade e luxúria que o dinheiro público oferece aos surrupiadores do bem alheio, quase impossível identificar um pobre representante da população depois de alcançar o êxito.

Todos, surprendente, ficam ricos. Nem imaginamos a razão, talvez seja sorte na Mega-Sena.

Assistimos, sem sustos, no Maranhão e no Brasil, dias após dias, as esperadas traições e abandonos acontecerem. Sarney (MDB), habilidoso no encantamento, usava, melhor, ainda usa os conquistados, depois, manda, sorrateiramente, puxar o tapete. Dino (PCdoB), não foge à regra de estagnar os que não seguem sua cartilha, com a diferença de chamar para a briga na rua, porrada em público.

Mas, talvez, nenhum presidente, nem mesmo o tresloucado Jânio Quadros, tenha conseguido fazer tanta maldades como o Jair Bolsonaro. Curiosamente, sempre por causa da família, pisou no Gustavo Bebianno, expondo gravações, tentou humilhar o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, foi contido pelo conselho militar.

Agora, depois de mexer com o processo de corrupção do filho esperto e senador Eduardo Bolsonaro no STF, o ministro da justiça, Sérgio Moro, está com os dias contados. Continua por ainda conseguirem acalmar os coturnos de ditadorzinho do Bolsonaro.

Pior que todos saem dizendo nunca podiam acreditar que os senhores do mando fossem assim.

Inocentes!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

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