Ô de casa

Comunistas afirmam ser ato estadista, sarneizistas espalham como um beija-mão. Fato que Flávio Dino (PCdoB) joga como um profissional da política em que no ato de hoje o importante será o efeito do amanhã.

Normal um governador de estado conversar com o presidente em exercício de um país, vai que por solidariedade visite um ex-presidente condenado por corrupção, difícil para o povo, quando não dinistas apaixonados, entender a visita ao inimigo ferrenho e declarado.

Dino deu um “Ô de casa” para conversar com o velho e astuto José Sarney (MDB), sobre o que ninguém escutou, dizendo ele falando do risco da democracia do Brasil nas botas do Bolsonaro (PSL).

Verdade, mas sem necessidade, somente estratégia de ocupar o cenário nacional entre os grandes da política e, quem sabe, seguindo o conselho do Lula (PT), Flávio marcou mais um ponto atrevido na debandada corrida presidencial, jamais poderá ser acusado de candidato mesquinho ou dono da verdade, tomou bons conselhos de Fernando Henrique (PSDB), Lula e Sarney.

Evidente que esqueceu o maluco do Collor (PROS). Bem ou mal para alguns, realidade que Dino nasceu para a política dos grandes, primeiro ajeita a casa como vitrine, depois partiu a construção do arranha-céu nacional, sempre com olhos esbugalhados e fixo no lugar do Bolsonaro.

Somente se fosse muito burro deixaria de participar do banquete neste momento de queda do Moro e da baixa popularidade do Bolsonaro.

Sem esquecer, que afirmou na Band nenhuma perseguição pelo governo federal. Ainda não, a frigideira está somente esquentando.

  • Coluna Aparte publicada na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

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