Repetidamente, em eventos, o governador Flávio Dino (PCdoB) fala que “dinheiro não tem, mas Deus proverá” como forma de mostrar o milagre da multiplicação dos pães no financeiro do governo do estado. Inacreditavelmente, o Maranhão continua pagando os salários em dia e obras sendo anunciadas e inauguradas ao mesmo tempo, parece que nem levando em conta que o Brasil sobrevive numa das piores crises política e monetária da sua história.
Para ampliar a perplexidade de todo os dirigentes do país, o governante comunista e provocador, odiado publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), resolve fazer o maior São João da história política depois da longa era Sarney.
Com que dinheiro ninguém sabe, mas Deus proverá e jamais há de faltar neste importante momento em que Dino aparece como um dos nomes da esquerda para concorrer a faixa presidencial em 2022.
Sem esquecer, com uma generosa dose de pimenta malagueta nos olhos, o ardido da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) vendo um dos seus maiores legados sendo surrupiado com competência pelo inimigo político.
Nem adianta os membros do grupo Sarney dizerem que festa junina só a menina Rose sabia fazer, com muito dinheiro e imaginação é só pagar o décimo terceiro e abrir a porteira que o povo entra na lambança.
Estão competentes os arraiais, bonitos de se ver, sabe lá pai José e mãe Catirina a que preço, caro é, caro sempre será. Deus está velho, mas proverá, enquanto o governador souber fazer do pouco a divisão de todos nós e não deixar seus comandados meter a mão no pote. Valeu-me todos os santos, coisa rara na brincadeira de quadrilha.
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do Zé Maranha por Nuna.