Logo devem começar a questionar o prefeito Eduardo Braide (PSD), como pré-candidato à prefeitura de São Luís sobre o compromisso de cumprir por completo o seu segundo mandato caso consiga a reeleição ao executivo municipal. Evidente a leitura das equipes de estratégias eleitorais no atual quadro de apoios nesta eleição de 2024 com o olhar nas possibilidades de um período de gestão mais curto do atual prefeito, permitindo em dois anos a pré-candidatura ao governo do estado em 2026.
Primeiro o Braide e aliados precisam espocar a urna no primeiro turno do pleito de outubro, tarefa muito complicada caso o Palácio do Leões ratifique o nome do Duarte Jr. (PSB) na assinatura integral ao pré-candidato do ministro Flávio Dino (STF). Mesmo que vença no segundo turno, derrotando o maior grupo político do Maranhão, ainda existe tempo para uma jogada com foco na cadeira de governador. Repetindo, necessitam mostrar os votos asfixiantes na urna!
Por enquanto, Braide está na dianteira das pesquisas, mantendo os tímpanos fechados para os diários ataques da turma do Dino e na Câmara de Vereadores de São Luís. No estilo de nem reconheço a presença deles. Sabe como habilidoso e articulado gestor a necessidade de mudar os humores dos puxadores de votos. Talvez esteja esperando o momento certo dos acertos em troca de votos. Questão está no tempo de espera para mostrar a estrutura de campanha e o lastro financeiro. Verdade é que dinheiro não vai faltar para nenhum dos dois lados.
Esperam uma virada de opinião do governador Carlos Brandão (PSB) apoiando o pré-candidato Neto Evangelista (UNIÃO), atualmente na confortável função de líder do governo na Assembleia Legislativa. Sem esquecer a conquista do ex-prefeito Edivaldo Holanda, sempre mudo e lembrado nas pesquisas como o peso da balança na decisão final.
Resta a pergunta, Eduardo Braide (PSD) caso seja reeleito vai ficar até o final do mandato?
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna.