Coluna Aparte – Lorotas contadas

Como tudo no Brasil começa por meio da mentira, lembrando do 1° abril sendo marcado no calendário pelo jornal mineiro impresso “A Mentira” trazendo na sua manchete a equivocada, se não calculada, notícia sobre a morte de Dom Pedro I no ano de 1828. Sendo que o Imperador foi morrer somente seis anos depois, em 1834. Habitamos o país no qual os políticos, alinhados financeiramente com a “grande” imprensa, sem esquecer a atual modalidade virtual dos copiadores e multiplicadores de release enganchado com imagens, divulgando os fatos momentâneos.

Tudo está instantâneo. Nem conseguimos saber da veracidade dos atos. Pior constatar que o povão engole em seco os conteúdos criados pelos especialistas neurológicos com a missão de manter os brasileiros resignados no papel de serviçais dos senhores do poder financeiro e eleitoral. Importante que a mentira utiliza as ferramentas da falsidade, omissão e do desvio da atenção para a maracutaia diária nos parlamentos e palácios executivos e judiciários. Precisamos da sorte para sobreviver aos caraduras que assaltam o presente e extinguem o amanhã do país.

Continuamos utilizando dos termos “Os mesmos de sempre, fazendo o mesmo de sempre” e o tal do “Tempo de espera” para tentar traduzir a terra da balela. Nada muda, cada vez estão mais salientes no atrevimento público, tomando de assalto o mínimo do discernimento com os embustes para roubarem os centavos nos bolsos furados pela corrupção. Sem esquecer os empresários aumentando todos os produtos, apontando como culpado a inflação, importação, safras, custo Brasil…

Por isso que não deixam de falar o “Se Deus quiser”! Só rogando! Suplicando!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

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