Coluna Aparte – Indefinida equação

Falta equilíbrio na condução do processo sucessório no Maranhão. Flávio Dino (PSB) sabe que a matemática política necessita da conta de somar, mantendo a multiplicação na aplicação para que todos os números possam dar o cálculo final que permita continuar sendo o professor na sala de aula rebelde.

Questões impossíveis de equacionar estão nas provocações dos alunos do fundão, aqueles que gostam de testar a capacidade do mestre ainda com o poder de suspender ou expulsar da escola.

Enquanto muitos estudam uma solução imediata para a natural troca de professores com Carlos Brandão (PSDB) assumindo a lousa em 2022 com seu novo sistema de aprendizagem. Flávio Dino (PSB) sabe que o senador Weverton Rocha (PDT) quer ser o dono do colégio sem deixar vestígios da sua presença no futuro. Então precisa que o pré-candidato a governador e vice sejam da sua estrita confiança.

Resta entender como fazer a mágica para convencer o pedetista de que somente em 2030 talvez tenha o direito de tentar receber o diploma de governador caso o Lula cumpra o acordo de exigir a vaga de vice-governador ao PT com o nome de Felipe Camarão na chapa de Carlos Brandão (PSDB).

Fica claro que caso Flávio Dino (PSB) não queira ser novamente pré-candidato a governador em 2026 assume o papel o filho adotivo Felipe Camarão (PT). O mesmo que vai estar no poder quando o tucano sair para o senado.

Tem rumo este aprendizado?

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *