Inquestionável que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão respira ares diferentes de um passado recente em que interferências externas colocava em evidência a conduta interna do órgão de apuração das contas públicas.
Nova era de rígidos procedimentos iniciaram na posse do conselheiro Caldas Furtado, seguido no mandato de Nonato Lago, deixando legados a serem fortalecidos na presença interina de Washington Luiz, sendo possível a tendência unanime de sua continuidade no comando com a eleição, no dia 21 de julho, pela maioria dos membros que compõem o colegiado.
Figuras estranhas ainda assombram o nome do Tribunal, alguns por interesses eleitorais, outros de cunho familiar ou privado, sobrando a paciência de atitudes jurídicas diante das denúncias que marcaram a sua longa história como necessários ao povo do Maranhão.
Muitos obrigados, poucos pela falta do mais básico termo de moralidade, o prédio do TCE viveu dias de vergonha com o nome da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) emplacado como um Palácio de Cinderela, mesmo sendo fiscalizada em suas gestões, somente com a interversão enérgica Ministério Público Federal e determinação da Justiça Federal encerrou o ultraje à sociedade maranhense.
Todas as decisões dos conselheiros têm efeito imediato na vida dos contribuintes, nossos impostos pagos podem sofrer com a digital de gestores corruptos. Braços e olhos da fiscalização auxiliar da Assembleia Legislativa do Maranhão, contribui para tomadas de medidas pelas Câmaras de Vereadores contra prefeitos sem a correta e obrigatória transparência em seus mandatos.
Podemos viver com uma realidade do respeito, na verdade, exigim isso, temos figuras públicas mostrando os caminhos. Evidente que depende da presença e acompanhamento popular junto as autoridades designadas para exercer o papel de contratados ou eleitos.
Sem muito susto, provavelmente o deputado Marcelo Tavares (PSB) deve ocupar a vaga de membro da corte com a aposentadoria do conselheiro Nonato Lago.
- Coluna Aparte publicada na segunda-feira, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do Nuna.