Coluna Aparte – Brincadeira de adulto

Nenhum instituto de pesquisa conseguiu captar a credibilidade dos candidatos junto ao eleitorado.

Indiferente ao momento da coleta das opiniões de votos, a população consegue refletir o básico sobre a conduta dos candidatos e gestores de plantão. Parece faltar o entusiasmo de eleições passadas ou gente competente que mobilize a sociedade.

Necessário que os novos candidatos atentem para o fato da população responder nas pesquisas espontâneas o nome do Eduardo Braide (Podemos) pelo simples fato de ter participado da campanha passada, nada do fenômeno do melhor gestor, muito menos, por rejeição ao atual prefeito Edivaldo Holanda (PDT) que cumpriu seus dois mandatos saindo com índice de aprovação histórico na capital.

Falta consistência nas propostas de todos os aspirantes ao poder municipal, nenhum encontrou o tom da conversa somada à confiança nas comunidades. Ainda existem os crédulos acreditando nos programas obrigatórios de TV, entrevistas, sabatinas e debates acompanhados pelas caminhadas e carreatas possam criar a onda que consiga dar o caldo no candidato mais lembrado, por facilidade da memória, nas pesquisas.

Fato que o Braide (Podemos) continua calado, miúdo, fazendo de conta que o assunto não é com ele. Os concorrentes que consigam o mérito da confiança dos habitantes. Verdade que deve torcer para o dia do primeiro turno chegar logo e conseguir guardar a gordura eleitoral da longa hibernação dos últimos quatro anos de recuo estratégico, amparado na sorte de nenhuma figura da política ter sugado os olhares em São Luís.

Mesmo com Braide (Podemos) contando com a TV Mirante, da família Sarney (MDB), e da TV Cidade, do senador Roberto Rocha (PSDB), seu avião uma hora vai ter de pousar, por falta de combustível, sendo inevitável o confronto com os adversários. Faltando entender o quanto os outros noves protagonistas tem munição para implodir sua aeronave no solo. Vacilando, o comandante Eduardo faz novo plano de voo decolando abastecido.

Aí, só na próxima escala das urnas em 2024.

Ninguém nessa girândola explosiva está para infantilidades, o jogo sempre foi bruto, determinado para adultos. Noviços devem voltar para o jardim de infância. Lugar de criança nesse mundo bárbaro da política sempre será no colo dos padrinhos. Coisa que não falta nessa campanha!

Antes que me esqueça. Feliz Dia das Crianças. Se eles lembrarem que elas existem depois de vencerem.

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *