Coluna Aparte – Fiel pedigree

Seria natural o conteúdo deste texto abranger a euforia do carnaval, suas atrações e decoração pago pelos foliões e, também, os que ficam longe do barulho da multidão embriagada.

Pequeno período que deixa muita ressaca física e financeira, mesmo valendo conseguir extravasar os stress das dificuldades geradas pelos políticos fantasiados com as cores da direita ou da esquerda.

Na quarta-feira de cinza tudo volta a ser como eles determinam.

Nada muda, incluindo a contaminação dos velhos e novos ocupantes de mandatos e cargos em acreditar que podem exigir a fidelidade canina dos eleitores, servidores públicos e, principalmente, da imprensa.

No olhar desses passageiros dominantes, quando ocupantes do poder, tudo está autorizado e, assim, todos devem, sem discussão, obedecer.

Eleitores ajustam as contas na urna eleitoral, os servidores esperam o esvaziamento da cadeira para detonar entregando as provas das maracutaias.

Diferente de todos, a imprensa, quando independente, mantém a mistura de respeito e paúra na relação com os temporários senhores e senhoras no poder. Como eles esquecem a obrigação de respeitar os fatos e opiniões, que fiquem com o medo dos abnegados e resistentes componentes da verdadeira imprensa.

Caso ao contrário, adotem um fiel cachorro.

  • Coluna Aparte, publicada na página de Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Zé Maranha por Nuna.

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