Investigam o executivo, devastaram o legislativo, nada mais natural passar a limpo o judiciário brasileiro que auto-proclamou como o poder decisivo dos destinos do Brasil dependendo dos interesses e devaneios de ministros e juízes.
Assistimos o sistema de segurança investigando e prendendo bandidos meia-pataca e grandes figurões para no outro dia algum senhor de toga riscar a liberdade sem a devida preocupação com a estarrecida opinião pública.
Algo mudou nas decisões da primeira estância em alguns tribunais diante da pressão da imprensa, da segunda para frente sobra o desdém dos funcionários públicos com a gradual amnésia.
Nenhum senhor ou senhora com passagem na política foram julgados e presos no Maranhão, envergonha os registros de intimidade e proteção entre os poderosos e membros do tribunal.
Pior, ficamos desamparados, faltando o básico de conduta e perseverança da OAB e Ministério Público na apuração dos graves fatos.
Correto afirmar que somente generosas aposentadorias como pena aos erros dos magistrados incentiva o nascimento de novas gerações do tudo pode, nada acontece.
Simples solução está no povo nas ruas fazendo a depuração dos costumes transformados em prática dos espertos. Atitude de todos, banindo a passividade do nunca vai mudar mesmo.
Quem será o próximo beneficiado?
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do Nuna.