Insensível

Chegando aos 90 anos fica patente que o ex-presidente Sarney decidiu não haver a necessidade de exercer o papel do “sensível aliado”, principalmente dos que deixam o poder ou estão sendo apeados. O presidente Figueiredo o chamava de falso preferindo o cheiro dos cavalos, Collor de tudo não publicável, Itamar mantinha a distância na tentativa de intimidade, Fernando Henrique destruiu a candidatura da filha Roseana à presidência, Lula o via como “diferente dos demais” e hoje diz que não sabia quem realmente ele era, Dilma tinha ódio dele na ditadura militar e nojo como presidente e o Temer escutou o último conselho do “não renuncia” sem lembrar que o último a sair que apague a luz. Agora, o novo amigo será o prefeito de São Paulo, João Dória. Sabe de nada.

  • Nota publicada na Coluna Aparte, na segunda (21), na página Opinião, no jornal O Imparcial.

 

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