Em nenhum momento deixamos de lado a certeza que teríamos de enfrentar os marginais de colarinho branco chegando as golas laranjas de Pedrinhas.
Cada um desta terra sabe identificar os do bem, desnecessário políticos pontuais ou mídias baratas apontarem quem processou e formatou este pandemônio de violência que vivemos nessa semana, mas sobreviveremos. Amanhã, domingo (2), deve continuar, mas responderemos nas urnas.
Como coletivo, nunca permitiremos a tomada de mando, somos maiores que todos os interesses de poder. Nenhum mequetrefe assusta com chamas em ônibus, nenhum intimida queimando uma sala do saber. Perfeito local que deveria ser a substituta das celas dos presídios.
Elegemos pessoas corretas, pouco interessa quem computou o voto de governante para Flávio Dino, sabíamos que estaríamos contratando pela urna um militante dos direitos humanos mesclado ao costume de enquadrar e condenar bandidos, de primeira a quinta categoria, como juiz federal.
A presença do presidente do TSE, Gilmar Mendes, acompanhado do ministro da defesa, Raul Jungmann, na capital do Maranhão demonstra o respeito à autoridade do governador. Deixa patente que as esferas de poder no Brasil precisam encontrar os meios de bater de frente com o crime organizado.
Fica para o registro os ataques, o sentimento da população no não aceitar o domínio por meio do terror e do eleitor indo às urnas digitalizar a indignação e esperança.
Fica como definitivo a autorização para o governador do Maranhão, Flávio Dino, e o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda, tratarem bandidos como bandidos, respeitando o dever deles de respeitarem a autoridade. Nada mais do que isso.
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