Coluna Aparte – Capetas disfarçados?

Necessário o equilíbrio e discernimento para escrever uma análise diante das canalhices que os membros do Congresso Nacional tentam enxertar no cotidiano da população brasileira, exigindo a passiva concordância. De tudo um pouco está sendo experimentado pelos marginais travestidos de deputados e senadores, apresentando-se como preservadores dos costumes de uma sociedade. Passando a proposta sobre a pena em caso de aborto, amparado no regimento criado e mudado por eles mesmos. Somente o veto presidencial, o STF ou Deus na terra para mudar a traquinagem legislativa.

Diariamente devemos rezar para que nenhuma filha, irmã, neta, prima e, porque não, até a mãe destes psicopatas da vida alheia jamais sofram um estupro e engravidem do agressor. Lembrando que mais de 70% dos abusos acontecem pelos integrantes das famílias ou pessoas da convivência e entornos da residência. Nada vai mudar nos poderes, roubam em média R$ 200 bilhões de reais, por ano, do dinheiro público. Agora, temos de aguentar estes maníacos ou assexuados querendo determinar o direito pelo corpo das mulheres. Imbecis ou safados?

Tentam culpar o presidente da Câmara dos Deputados. Sim, o Lira (PP), podem chamar de Arthur que ele atende quando a sua futura proteção das algemas está no amparo da sucessão na presidência. Nem sei o que pensa este mercador do parlamento, sabemos da sua falta de compromisso. Quem quiser, seja igual, sem esperar nenhuma compreensão e respeito no trato humano.

Botando o tom na indignação, a decisão do aborto, em qualquer situação, pertence somente as mulheres. Podem gemer, chiar. Quantos mais zangados melhor de assistir os sem escrúpulos. Aprovem tudo que quiserem. Lembrando que a preservação, na natureza, de bichos estranhos, dura o tempo da mudança do clima, no caso, o voto consciente. Nada será eterno na rápida rotação do disco, o tempo risca o giro, arranhando, obrigando a virar para o outro lado. Nós estaremos resistentes!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

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