Brandão (PSB) abraçou a bandeira do municipalismo como forma de governo. Presidentes, governadores, deputados e senadores são eleitos com os votos dos eleitores nos municípios brasileiros. Faltava os tímpanos do Lula (PT) ouvir as vozes das prefeitas e prefeitos diante do grave problema das perdas na capacidade em aplicar ações de políticas públicas e cumprir com as despesas que mantém o executivo e o legislativo municipal em pleno funcionamento.
Olhares estranhos, cochichos maliciosos e a falta de diálogos levaram, no primeiro momento, o Palácio do Planalto a confundir, equivocadamente, o legitimo movimento “Sem FPM Não Dá” como uma tentativa de criar um cenário de oposição ao governo federal. Didaticamente a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) junto das federações estaduais alinharam uma ampla conversa com o Congresso Nacional mostrando os problemas gerados pelo atraso das emendas parlamentares, ICMS, inflação e o FPM prejudicado pelo estranho resultado do Censo do IBGE.
Novos ventos começam a soprar após a demonstração de força com a paralização, no dia 30 de agosto, na maioria dos municípios do Brasil. Inteligente a mensagem dos chefes dos executivos municipais convocando os políticos de todas as tendências partidárias na atitude pelo desenvolvimento da nação.
Estado do Maranhão, por meio da Famem, ganhou um protagonismo nacional quando decidiu ficar na primeira fila da campanha com o “CHEGA,” mantendo o corpo a corpo com os parlamentares estaduais e federais, conseguindo a adesão de todos para aprovação das PECs e consolidar a ponte da parceria com o presidente Lula.
Questão está na urgência das soluções, certeza que não vão desistir!
- Coluna Aparte publicada nesta segunda-feira, na página Política, no jornal O Imparcial.