Nem abro o debate, decididamente o Sarney (MDB) é um viciado em estratégias políticas, sua quase centenária experiência permite a solução dos problemas como leite em pó instantâneo, basta bater na água para incorporar o líquido, turvando a transparência do ato no processo químico que funciona a todos os necessitados em sobreviver no ou pelo poder.
Ocorre que a palavra “abstinência” jamais esteve impresso no dicionário do Sarney, capaz de hoje aparecer um cegamente apaixonado pela sua biografia afirmando que sua mente funciona como de um visionário. Talvez esses fenômenos aconteciam antigamente, época que ainda circulava alguma inocência na corrente sanguínea do jovem Zé do Sarney.
Assustadoramente mudaram as caras e os cortes dos ternos, agilizaram as formas de comunicação com os eleitores por meio da tecnologia, mas, internamente e externamente, o modus operandi escreve a letra na mesma cartilha comportamental. Indevidamente apontam que o Sarney conseguiu voltar ao poder por culpa do governador Carlos Brandão (PSB), quanta bobagem da turma do sou contra ele. Resta saber quando o tal “Ele” saiu da manchete local e nacional?
Desculpem os aporrinhados obrigados a manter o bico fechado, a verdade está na incompetência dos estrategistas da oposição. Procuro e não acho nenhum passo genial, continua como sempre foi mesmo antes mesmo de botarem de castigo o Benedito Leite pegando sol e chuva na sua praça, pelo menos o João Lisboa está sentado, apesar de todo cagado pelos pombos.
Resumindo, o MDB vai ser o maior partido do Maranhão, Brandão e Sarney vão ser os poker dealers, enquanto o Flávio Dino (PSB) aposta as fichas na sua capacidade de celebridade após o Lula.
- Coluna Aparte publicada nesta segunda-feira, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna.