Marcus Brandão, engenharia no poder

Novo desenho estratégico inicia com a presença do Marcus Brandão no staf do MDB no Maranhão, blindado pelo olhar de aprovação da legenda nacional. Toda uma engenharia de ocupação e proteção partidária do grupo Brandão deve seguir o calendário aliada à matemática eleitoral. Evidente que o apurado governador Carlos Brandão jamais ficaria refém do PSB e das alterações de humor do agora ministro Flávio Dino (PSB) nas próximas eleições.

Transparente que a veia política de Carlos Brandão (PSB) procura outro fluxo determinado a fugir do lugar comum de gestor estadual de transição, como a grande maioria de governadores que aceitaram o papel, com exceção do José Sarney (MDB) a nova liderança escolhido pelo regime militar, Roseana Sarney (MDB) sendo a filha do Sarney.  Por fim, Flávio Dino (PSB) utilizando a bandeira comunista e o discurso contra o histórico e resistente Sarney.

Todos do MDB local foram contemplados nos órgãos com espaços operacionais, oferecendo lastro para uma possível reeleição aos poucos que conseguiram nadar até a beira com votações pífias em 2022. Engana-se quem pensa na tomada de partido pelo representante do Brandão, muito pelo contrário, os tradicionais membros rogaram pela presença do articulador Marcus Brandão dando novo sentido e peso de poder antes que a sigla fosse ocupada por estranhos ao ninho.

Inteligente acreditar na insistência do governador para manter a unidade do grupo Brandão e Dino, sem, jamais, cometer a inocência de deixar no vácuo os territórios conquistados.

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