Coluna Aparte – Nomes ao vento?

Nenhum espanto em assistir, novamente, a avalanche de pesquisas de vontades eleitorais para a eleição de 2026. Todos os “institutos e multiplicadores” agradecem aos chefes dos grupos políticos pela pólvora extra na disputa do poder no Maranhão e pelo dinheirinho fora de época. Nada e mesma coisa ficam patentes nas análises dos especialistas, mas criam a memória dos nomes apresentados pelos partidos e Palácios.

Realmente precisam explicar alguns pontos nevrálgicos que permitam aos consumidores de novidades da hora o entendimento sobre o fenômeno da extensão dos pré-candidatos quanto a capacidade de alcançar os números em todos os 217 municípios maranhenses sem botar o pé na estrada. Evidente que o questionamento estaciona no prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), pelo simples fato de não circular pelo estado. Desculpa, neste ano esteve no AgroBalsas, no tal do foi circulou, abraçou, fez fotos, vídeos e voltou para Palácio Ravardière. Só isso!

Algo deve estar equivocado ou os acadêmicos dos votos precisam retornar à banca de estudo. Pelo histórico, o município de São Luís tem peso de fortalecimento na apuração dos votos. Agora, não fecha o resultado das urnas. Impossível que os captadores de opiniões em pesquisas somente encontrem a maioria dos eleitores do Braide, deixando sempre para depois os nomes do Felipe Camarão (PT), Lahésio Bonfim (Novo) e Orleans Brandão (MDB). Exatamente os três viajantes que a população tem contato nos munícipios.

Concebível acreditar na força das redes sociais, principalmente no estado com um dos maiores déficits de aparelhos de comunicação individual e o menor de alcance de internet no Brasil. Será que o vento está levando o nome “Braide” a cada residência, em todos as comunidades?

Necessário um estudo sobre o jeito especial de fazer os eleitores apontarem o prefeito da capital somente por meio das notícias ou no alguém que falou. Será atrasado resgatar o pensador Patrick Münzfeld quando propagou a frase “Quem não é visto, não é lembrado. Quem não é lembrado, acaba sendo esquecido.”?

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

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