Política partidária começa a cobrar o preço da dignidade no preenchimento da ficha de filiação, em alguns dos muitos casos, antes mesmo de alguém imaginar fazer parte da agremiação. Verdade que surgem líderes no útero, alguns com DNA no segmento oligarca, outros com sangue sendo de natural aspirante do poder. Nada que indique a qualidade como executivo ou parlamentar. Todos gerados no prazo dos 9 meses ou menos, aprendendo a esperar os dois anos que separa as eleições.
Sempre tivemos os políticos plastificados, antigamente ensacados, sem ser a vácuo. Infelizmente os parlamentares e filiados de partidos ainda estão sem a capacidade da leitura madura sobre a miséria imposta ao povo do Maranhão, pode acontecer dos que sabem, utilizam do fato, mas basta descer do palanque para começar a reclamar dos eleitores pedintes. Pode parecer um delírio dizer que o segredo do desenvolvimento individual e coletivo dos maranhenses está na união, no colocar em tempo de espera a intenção de ser a oposição.
Temos a plena convicção que nunca vai acontecer este fenômeno de amparo ao próximo, abdicando da generosa recompensa em estar como donos dos Palácios. Hoje, temos duas oposições, a primeira disfarçada no papel de parede da direita radical do Maranhãozinho, sendo mantido pelas emendas parlamentares. Correndo na ponta esquerda, tentando paralisar o jogo com chutes nas canelas e faltas montadas, facilmente identificadas pelo VAR, aparece o time do 1,2,3,4 composto dos meninos do Dino, sem ainda levar a melhor, nem mesmo conseguindo fazer uma torcida que aplauda.
Precisamos de pessoas inteligentes, de chatos estamos até o talo. Quem não nasce malandro, aprende a identificar e colocar eles no ostracismo da história.
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna.