Fica muito difícil quando os políticos decidem que os eleitores, ratificando, a população, não devem respirar novos ares de desenvolvimento, somente ficarem ruminando no mesmo cilindro de oxigênio eleitoral até 2026. Finalmente acabou a eleição municipal no Brasil com o mais alto índice de denúncias de práticas marginais e registro da violência entre ou contra os candidatos, incluindo o dinheiro da corrupção dos presentes nos mandatos e gestões, dos agiotas financiadores, e, principalmente, do crime organizado.
Ainda existe a tal democracia por causa da reação silenciosa da população em relação ao enquadramento pelo STF nos golpistas de ocasião, intitulados de bolsonaristas, sendo condenados a cumprir penas de quase 20 anos por rasgarem a constituição. Nem faz tanto tempo que a turma do Lula (PT) estava diariamente nas manchetes recebendo a chave de cadeia com mais de 200 anos pelo tribunal federal de Curitiba e de outras togas pelo país. Hoje, todos eles santificados e liberados pelos mesmos senhores e senhoras, e outros que chegaram depois, do Supremo Tribunal Federal. Logo os baderneiros imbecis serão perdoados. Por enquanto, servem de sangue para a saliva coletiva.
Falta dois anos para uma nova eleição, agora estadual e nacional, nem vou lembrar que o Lula (PT) quer mais um sufrágio nas urnas com o tom da despedida, algo comovente, nem tanto necessário. Nada apareceu, e nenhum candidato surpreendente, com características de fenômeno. No Maranhão, sabemos quem são e como será o processo na escolha do candidato do governo estadual. Verdade que tem uns apetrechos ainda faltando para compor a imagem da chapa em 2026. Nada difícil de montar!
De resto, a dúvida de como vamos aguentar durante dois anos, diariamente, os sedentos do poder tentando enxertar somente a briga política nas nossas cabeças? Será que acreditam na paciência dos incansáveis sem um projeto para mudar as nossas vidas??
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna.