Vivem pedindo explicação sobre as artimanhas políticas, devem acreditar na minha capacidade sobrenatural de ler as mentes, conseguindo desmistificar as traquinagens a serem aplicadas e os desarranjos descobertos. Nenhuma novidade na área, até a inacreditável descoberta do suposto dinheiro da família Braide está caindo no esquecimento, apesar da turma do Duarte (PSB) insistir diariamente em requentar a mesma água, ficou sem paladar, nem de queimado, depois de conseguirem criar a dúvida coletiva sobre o proprietário do milhão e abandonado no porta-malas, no meio da rua. Bom inventarem outra!
Sempre respondo que não sei, nem imagino qual a origem do dinheiro, mas tem os pacotes de reais, isso é fato. Consigo investigar por meio das ramificações que tenho no porão dos poderes. Neste caso fica complicado, os Braides não falam com ninguém, os assessores são mudos.
Teve o caso da “Operação 18 minutos” com muita gente arrolada, todos os indiciados sabem que o silêncio protege os magistrados e advogados. Novamente deve esfriar com o afastamento dos membros do judiciário e exoneração de assessores. Para os advogados fica a vergonha temporária das tornozeleiras, sem um chiado da OAB, imagina punir os seus em ano de eleição na dita Ordem. Nada novamente, nem quem estaria articulando nas sombras, muito menos o sentido do recado!
De novidade, se assim podemos chamar, temos a retirada pelo ministro Flávio Dino (STF) do julgamento da ação de escolha do conselheiro do TCE pela Assembleia Legislativa do Maranhão. Sem nenhuma explicação, renovando a agonia do candidato que todos entendem com o eleito. Muitos perguntam sobre a extensão da maldade, querem saber a razão. Será mais uma certificação de quem será o dono do poder no estado?
Precisamos acreditar nos fatos como corriqueiros?
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna.