Curioso como o meio político e a imprensa alternativa demonstram os comportamentos diante dos movimentos do poder. Pouco antes de novas tendências de aproximações convivíamos com as especulações da separação de corpos do governador Carlos Brandão (PSB) com o senador Weverton Rocha (PDT), nenhum assunto entre os dois era viável, podemos dizer que caiu no esquecimento, um tipo sem chance, dando margem para um novo horizonte de intrigas entre o chefe do executivo e o ministro Flávio Dino (STF), estabelecendo diariamente uma bolsa de apostas pressentindo o divórcio por definitivo.
Profetas do amanhã continuam no vácuo do prognóstico, sem identificar extensão do vírus. Neste roteiro todos os atores utilizam da astúcia no pisar dos pés dando um passo para trás, somente machucam a ponta das unhas. Nenhum deles permitem um confronto público, sabem que logo precisam de uma foto conjunta pelo bem do Maranhão. Melhor, deles!
Para não ficar nas delongas, o último componente da saliva ácida surgiu com os cordiais acenos, sem agenda marcada, simples coincidências de eventos, entre Brandão e Weverton. Verdade que tímpanos apurados não conseguiram captar uma palavra das conversas, autorizando o delírio coletivo. De tudo um pouco os infernais viciados da fofoca criaram sobre os curtos diálogos. Particularmente tentaram repassar umas dez versões. Sempre culpando o vizinho de quem inventou.
Simplificando, consultei o governador Carlos Brandão (PSB) sobre o fato, sempre atencioso com a imprensa respondeu que “nos encontramos por acaso no Hangar, conversa genérica.” Quanto ao senador Weverton Rocha (PDT), respondeu na mesma linha, afirmando no curto foi isso mesmo!
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do genial Nuna.