Coluna Aparte – PÂNICO

Semana passada, passados sete dias, nosso título do editorial era “Temos que ter medo.”

Hoje, precisamos do emocional coletivo fique em estado de pânico diante da petulância do presidente Jair Bolsonaro (PL) quando desafia o Supremo Tribunal Federal concedendo a graça do perdão criminal para proteger e salvar um truculento deputado determinado a espancar as autoridades do Brasil.

Nem precisamos da preocupação em afirmar que o “Mito” quer a ditadura como forma de governar, com absoluta certeza que a prisão e a tortura aos inimigos será uma comum prática na manutenção do poder. Isso está evidente, assim sempre agiram os insanos ditadores que olham a constituição como mais um livro na esquecida prateleira da democracia de um país.

Pior quando a imbecilidade geriátrica reina na cabeça de um renomado jurista, afirmando que a solução final será na conta das Forças Armadas, estabelecendo a indicação terminal no papel do legislativo e do judiciário. Alguém ainda precisa avisar ao advogado Ives Gandra que a sua biografia está manchada por definitivo?

Sobrou para a ministra Rosa Weber o papel de relatora das ações provocadas pelos partidos contra mais uma intempestiva vontade do ainda chefe do executivo federal. Caso seja inteligente, vai levar o entrevero constitucional para todos os ministros do STF registrarem seus votos, provocando, talvez, a última tentativa dos bolsonaristas de fazer a nação uma propriedade na exceção de deveres e direitos. Sem esquecer a liberdade individual.

Necessário que o presidente responda se os brasileiros podem desejar que ele seja violentado e recebam o mesmo perdão!!??

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do genial Nuna.

2 pensou em “Coluna Aparte – PÂNICO

  1. A “ameaça”, que antes “viajava” nos campos da subjetividade daqueles/as cidadãos/ãs que já estavam com os botões da perspicácia e da obviedade ligados, os mais recentes acontecimentos do “Planalto” ( ou do “plano” mais alto?) já está está materializando-se. O “nem um nem outro” (outrora “nennem”, 3a via ou sei lá o que) ainda está aterrizado, e nós, reles mortais, assistindo o inimaginável de há poucos anos, buscando o fisiologismo pragmático do “Centrão” comandar os rumos do futuro incerto de uma nação chamada de Brasil. Até as cores da bandeira foram usurpadas, como se houvesse donos. Ou os defensores da democracia e da liberdade, apartidariamente organizam-se e r sustém, ou os tempos futuros deixaram de ser apenas uma ameaça.

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