Coluna Aparte – Guarnicê do Amo

Inquestionável que Flávio Dino (PSB) vive o seu melhor momento de ascensão nacional no terreiro político. Tornou-se com sua capacidade, cultura formada e estilo de crítico, com conteúdo, uma referência permanente nos círculos de debates sobre a mudança de poder no Brasil.

Vivaz, aproveita cada momento na inclusão do seu nome como uma figura necessária para a garantia da alternância do poder em 2022 diante do pré-candidato Lula (PT) seguindo a cartilha do hoje já é o futuro, no amanhã tudo pode ser igual ao passado. Sabe que somente cresce os de atitudes de saliente tomando os espaços nunca vagos para ser incluído entre os maiores do país.

Flutua como quer no Maranhão, ninguém tem a capacidade de enfrentar o volume de votos no eleitorado, seu dedo indicativo aliada à máquina elege o próximo governador e uma generosa bancada estadual e federal, basta vestir a camisa do “SOU DINO” para participar da festividade eleitoral.

Todos os líderes sabem dos prazos de existência e resistência, necessário, como no Bumba meu boi, trocar anualmente a coberta de veludo bordado, deixando um miolo de confiança para não aparecer um Pai Francisco tentando comer a língua do touro do Amo.

Tradicionalmente o dono do boi fica durante décadas dando as ordens na toada para que os brincantes sigam o mesmo enredo. Indispensável lembrar que no Maranhão o mando e desmando somente acaba quando o povo cansa de servir como meros espectadores, sem direito aos direitos.

E viva o povo, sem ser boi!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna.

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