Praticamente fechados todos os acordos entre os partidos de apoio dos pré-candidatos à prefeitura de São Luís, basta terminar as enfadonhas convenções para começar os desnecessários confrontos com um acusando o outro e todos acusando os adversários.
Novamente teremos uma campanha política com muitas maldades pontuais criadas para serem multiplicadas nas redes sociais, principalmente nos blogs de aluguel. Tipo bombinha de efeito curto, somente para obrigar a resposta. Bom, quando não existir propostas ou conselheiro profissional de eleição para conter as zangas do ferido com a notícia.
Muitos de começo, alguns durante a campanha, poucos com a mínima chance de folego na reta final do primeiro turno. Inacreditavelmente, nenhum fenômeno trepidante surgiu neste pleito municipal.
Todos com bagagem, propostas do óbvio que a população espera a décadas. Ainda tem o contexto do retrovisor de Eduardo Braide (Podemos) fazendo todos correrem atrás da velocidade imposta pelo primeiro lugar nas pesquisas. Resta saber se o veículo puxador de votos vem com zero quilometragem ou motor revisado. Mas, sem a potência necessária.
Por enquanto, a novidade fica nas mulheres colocadas no papel de coadjuvante, parecendo uma desculpa ao maior eleitorado. Questão saber como as votantes podem digerir a receita ainda crua de consolidação dos pleitos femininos, sem levar em conta o simples fato de haverem lembrado de colocar nas vices.
- Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
- Charge do Nuna com Seu Zé Maranha.