Coluna Aparte – Bolsa Mito

E não é que o Bolsonaro descobriu a maneira fácil de ganhar popularidade com dinheiro alheio do povo.

Sempre crítico feroz das artimanhas dos presidentes populistas que doava dinheiro dos impostos para angariar legiões de miseráveis com programas sociais que denominam de distribuição de renda como o famigerado e eterno “Bolsa Família” que tirou 36 milhões de brasileiros da linha abaixo da pobreza.

Agora, o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem o seu partido) veio a saber, com a pandemia, da existência de outros quase 50 milhões de pobres sem CPF e direito ao direito de ser cidadão.

Inicialmente, queria dar uns duzentinhos reais para a massa faminta comprar a cesta básica, veio o Congresso Nacional para fazer a zanga do Messias com os seiscentos. Disse que seriam distribuído por três meses porque não ia encher a pança dos desempregados até o final do ano. Acreditando na tal de COVID-19 como uma gripezinha.

Morreram, até agora, mais de 100 mil habitantes neste injusto país ao mesmo tempo que as pesquisas mostraram a solução favorável para um desgoverno histórico. Triste que serão mais de 100 mil a menos para receber o benefício da reeleição em 2022.

Resultado que Bolsonaro vai instituir a “Bolsa Mito” com regras diferentes ao do Lula, somente com a mesma finalidade de tornar-se a nova solução do ronco das barrigas de quase 100 milhões de excluídos que votam.

Tal qual o Lula, igual a todos!

  • Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
  • Charge do Nuna com Zé Maranha.

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