Independente do plenário parlamentar, o comportamento da maioria das oposições tem o formato do ataque sem o conteúdo propositivo, os discursos nascem e morrem no pontual, no acusatório dos vacilos dos ocupantes do poder ou na leitura dos fatos daquilo que acreditam como essencial no enfraquecimento do adversário.
Muitas vezes conseguem a polêmica das manchetes do dia. Nada construtivo quando a bandeira fica no puro partidarismo.
Muitos poucos tiveram a postura como competentes oposicionistas no Maranhão, figuras que souberam formular o discurso mastigável aos ouvidos do povão oferecendo substituíveis projetos amparados em estudos sobre a matéria em pauta.
Sarney (MDB) tentou enquadrar os contrários aos seus desejos, estagnou muitos, mas perdeu, junto com a filha, para o grupo aliado de Flávio Dino (PCdoB) no parlamento estadual.
Lembranças trazem a frente de oposição integrada por Marcelo Tavares (PSB), Bira do Pindaré (PSB), Cleide Coutinho (PDT), Eliziane Gama (Cidadania), Othelino Neto (PCdoB) e Rubens Jr. (PCdoB) que esteve como a última conectada à realidade e com a extensão de voz para o debate integrado.
Bem que o trio César Pires (PV), Welington do Curso (PSDB) e Adriano Sarney (PV) criam tubos de ensaios para atacar o governo estadual, muitas vezes com matérias fundamentais para o desenvolvimento em diversas áreas e segmentos, mas perdem a consistência do vírus de ataque nas vacinas de controles aplicadas na imprensa dominada pelo dinheiro público.
Falta um líder para três indomáveis opositores.
Por último, ninguém entendeu o meio comportamento na votação do aumento dos professores, acharam ruim, mesmo assim a bancada votou sem união.
Agora, mesmo todos sabendo das necessidades renovação nos ferryboat, precisou uma trombada para acordar a oposição sobre o grave tema.
Assim sempre chegam depois!
Coluna Aparte publicada nas segundas-feiras, na página Política, no jornal O Imparcial.
Charge do Nuna.