Helena, permitam

Permitam. Nem vou ousar descrever a importância de Helena Leite para a comunicação e cultural no Maranhão, sua história, em detalhes, está devidamente descrita no tempo e no sentimento do realmente realizado.

Ninguém rouba quem nasceu com o vírus da insistência, sabendo que somente os habilidosos, melhor, os naturais geniais, podem reinventar diariamente a assinatura do estilo blindado da cópia profissional. Nem tentem repetir, ela levou os segredos de conquista das massas.

Amanhã não vamos mais ouvir sua voz. Ficou tarde para lamentos dos que a fizeram sofrer sem o direito de um microfone e de condições dignas de sobrevivência. Resta os severos olhares e a consciente desaprovação pública.

De presente e futuro vou lembrar dos seus sorrisos e o “vem cá meu loiro dar um beijo nesta nega” sempre que nos cruzávamos nessa passagem. Mas, juntos, vamos ser os agentes do recordar esta mulher.

Fica a missão. Sem tristezas, sentindo ela viva no pulsar da toada do bumba-meu-boi. Sua paixão com o povo.

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