Triste lembrança do Lula com o Sarney e Lobão, o Lula que asfixiou os governos de Zé Reinaldo e Jackson Lago, o mesmo Lula que subtraiu o apoio a Flávio Dino para sua campanha de governador em 2010.
Lula está preso, tanto que obrigou os petistas a voltarem as origens da esquerda com a participação dos legítimos movimentos sociais, tornou-se vital para a sobrevivência do Partido dos Trabalhadores esquecer as promíscuas relações com o MDB, empresários e banqueiros.
Restou o PCdoB, partido muitas vezes maltratado quando a saga lulista reinava. Mantiveram posição, como dizem sem um passo para trás. Acreditam e defendem o nome de Lula presidente.
Pode ser calculada a presença de pessoas no comício, na sexta (24), na Praia Grande, com a presença do, por enquanto, postiço candidato a presidente do PT, Fernando Haddad, acompanhado da possível vice na sua chapa, a bela e consistente comunista Manuela d’Ávila.
Somente não existe a soma correta no papel de Flávio Dino (PCdoB), principal figura de imagem, de força na voz e de sustentação estrutural do PCdoB nacional, quando ultrapassou as mágoas mostrando o papel de estadista eleitoral.
Muitos pensam no tempo de TV do PT, outros preocupados na conquista de espaços da direita radical. Fica evidente a atual leitura do país pelo Dino, sabendo que um generoso futuro o espera depois de pagar no balcão do poder todos os preços da maldade política.