Parece que o Maranhão começa a viver a tentativa de divisão do poder, uma nova sequência de jovens políticos querendo estabelecer bases que possibilitem futuras negociações com o poder estadual e nacional.
Visto, até pouco tempo, como um garoto deputado, filho de um líder de região, o deputado André Fufuca (PP) voou para Brasília na procura de não ficar na mesmice eleitoral.
De cara, abraçou o presidente Eduardo Cunha, abandonando na mesma intensidade diante da sua queda, nem deve lembrar. Calado, assistiu as repetitivas imbecilidades do presidente estadual do PP, Waldir Maranhão, aguardando, sentado, o momento do partido cair no seu colo.
Partiu para formar base usando seu papel de presidente de sigla, nada ainda substantivo do mandato, foi a TV com pré-candidato em São Luís, Wellington do Curso. Desenhou um apoio ao Ildon Marques (PSB), em Imperatriz, ficando no banho-maria enquanto Roberto Rocha defini o destino do filho na pré-candidatura de Edivaldo Holanda.
Seus tentáculos estão em movimento em muitos municípios, esticou em Paço do Lumiar apoiando Gilberto Aroso para prefeito. Quantidade tem muita, resta saber o resultado para a medição do poder em 2018.